quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus 2009, Bem vindo 2010!

Meu amigos,

Desejo a todos vós um grande 2010, na companhia das pessoas que mais amam, e desejo acima de tudo, que mudemos todos juntos, o mundo, que voltemos a elevar no ano que se avizinha, a relação e o respeito entre pessoas, o amor, a compreensão, a educação e aquilo que nos torna seres humanos: a capacidade para ajudar o próximo.










Feliz 2010!!!!

Como gostava de fazer uma passagem de ano.

Amava poder alugar um armazém, instalar os sistemas necessários para um bom som, convidar um ou dois DJ's, e convidar os amigos que contribuiriam para as despesas, que estes convidassem os amigos e familiares e os amigos convidassem os amigos e familiares.
No fim, tornava-se simplesmente uma muito grande festa privada!
Toda a gente seria apresentada a toda a gente (não sei bem como, lol!)
Mas era interessante!
Pensem nisso!

2001: A Space Travesty

Acabei agora de me divertir a ver este filme que apesar de já ser de 2000, nunca tinha tido ocasião de apreciar!
Um excelente filme onde Leslie Nielsen interpreta o papel de Richard 'Dick' Dix, um "homem do presidente" e salva este das mãos de um maquiavélico plano do Dr. Griffin Pratt (Peter Egan).
Uma barrigada de riso ao bom estilo de Nielsen.


Uma pérola!

Finalmente descobrimos a fonte da inspiração do cantor Usher:
(deixem os videos tocar ao mesmo tempo!)

YouTube Doubler

Memórias às quintas

Hoje deixo-vos com Procol Harum - Whiter shade of pale.
Estavamos em 95. Na esquina da minha rua, havia um café restaurante.
6:30 da manhã e sou acordado ao som desta música que fluia pelas colunas da carrinha do padeiro.
Confesso que para variar, não odiei ter sido abruptamente acordado.
A melodia encheu-me a alma, foi simplesmente fantástico!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A engenharia das coisas!

Nesta manhã, na qual opinava alegremente com um colega sobre os verdadeiros engenheiros deste país como um cozinheiro ou uma avó a tricotar, já que eram artistas na arte da engenharia alimentar e da engenharia têxtil, surgiu não só a dúvida da existência destes cursos, bem como se formou a nuvem sobre um outro.
Antes de mais sim, os cursos referidos existem de facto, excepto o seguinte: Engenharia Política.
O que existe é um curso de Engenharia Social com uma cadeira de Ciências Políticas.
Mas a haver, Política seria mais equivalente a um curso de arquitectura do que de engenharia própriamente dito, senão vejamos:
Em arquitectura, o arquitecto imagina e desenha uma casa: uma pirâmide de pernas para o ar.
Cabe ao engenheiro fazer as contas todas para que aquilo não desabe nunca, bem como quais os custos de construção e toda a planificação para realizar a obra. O engenheiro sabe que assim como está desenhado, é simplesmente impossível de construir e diz isso mesmo ao arquitecto. Mas o arquitecto faz ouvidos moucos e manda o engenheiro fazer as contas porque é assim que quer, e que é obrigação do engenheiro de se desenrascar e apresentar todas as soluções que são necessárias para que o projecto tenha sucesso.
Constroem-se modelos, o arquitecto fica todo feliz e contente, até que finalmente a estrutura do modelo cede, comprovando-se que afinal não era tão boa ideia assim, e a pirâmide acaba por ser construída assente numa das faces, que era como devia ter sido planeado logo de inicio.

Aplicando esta teoria a quem nos governa, os políticos desenham as idiotices e o povo que se desenrasque a por em pratica, aplicando o mais extremo da engenharia do desenrasca, do esticar, dos golpes de rins para chegar ao fim do mês e da artimanha para ver se se ganham alguns cobres em biscates.
A pirâmide está cada vez mais torta arrastando todos os seus habitantes...
Mas foram os engenheiros que elegeram estes arquitectos!

Sobre a omnipresença

Há pessoas que acham que eu tenho a capacidade de ser omnipresente e omnisciente.
Todos os dias no emprego, certas pessoas dirigem-se a mim com perguntas fantásticas como de omnisciência:

  • "O utilizador diz que não funciona, mando para quem?" (Tipo... o que não funciona? Que mensagem de erro dá? É só com ele, ou também com os colegas?)
  • "O utilizador não consegue imprimir, mando para onde?" (De novo... o que não consegue imprimir, que mensagem de erro dá, etc, etc, etc...)
  • "No meu mail, encaminho para X, não é?" (Afogado em trabalho, ainda não tirei os olhos da aplicação, muito menos para ver mails que não me pediram sequer para ver...)
Já a ominpresença, por outro lado, revela-se quando mais do que uma pessoa me chama ao mesmo tempo, mesmo tendo visto que o colega chamou primeiro. E nunca é "depois passa aqui, por favor". É sempre, "chega já aqui" e alguns nem por favor usam.

Numa interessante discussão, um dos subordinados diz-me que com a tecnologia, qualquer um pode ser omnipresente.
Contudo, este argumentava que eu podia estar aqui e a escrever ou a manipular um computador à distância, ou a falar com pessoas do outro lado do planeta como se lá estivesse.
Claro que a tecnologia permite isso, mas nunca será sequer omnipresença porque, para começar, fisicamente não estou lá, contrariando totalmente o desmembramento da palavra nas suas componentes de omni (todo) presença. Se só menos de um décimo de mim viajou, como posso estar lá?!
A omnipresença implica a replicação e total clonagem não só do meu ente físico, como também do meu ente espiritual e de todas as acções, atitudes, pensamentos e sensações que fazem de mim aquilo que sou.

Quanto à omnisciência, estão constantemente à espera que adivinhe o que escutaram do utilizador, e que saiba perfeitamente o que estão a falar, mesmo antes de terem aberto a boca para no seu expoente máximo de perguicite aguda, acompanhada de uma boa dose de assuntos banais e fúteis de longe mais importantes guarnecidos de batata quente (vulgo "tenho mais que fazer do que preocupar-me com o meu trabalho, os outros que mo façam").
Depois levam respostas como "o meu pai também não consegue". Não porque o meu pai sofra de qualquer incapacidade para efectuar uma simples impressão, mas simplesmente por ser um ser totalmente estranho e alheio aos sistemas do nosso cliente, sendo-lhe totalmente vedado o acesso a tal acção.

O que me alegra, é que nem todos são assim. Tenho um punhado de profissionais. Mas os que são, são mais que suficientes para me darem cabo da cabeça!

Nota do editor

Provavelmente estarão espantados com a quantidade de post's que repentinamente apareceram.
Não se assustem!!!
São simplesmente post's que não havia ainda acabado de editar e ou iam para o lixo, ou até me davam uma ajudinha a chegar ao fim de um ano com 100 entradas no blog.
Espero que não me levem a mal este sábio e popular hábito nacional de deixar tudo para a ultima da hora, e muito menos o facto de ter resolvido atingir a meta dos 100.
Espero acima de tudo que vos agrade ler o que havia ficado na gaveta!

Venha viajar connosco!

A banalização da música clássica erudita, como soporífero público matinal em carruagens de comboios.
Felizmente a anomalia não afecta todos os horários, nem todas as composições, mas às 7 da manhã apanhar com o esganiçado violino gravemente distorcido pela qualidade sub-comercial de uma interpretação do clássico de Vivaldi, por vezes irritante apesar de belo, especialmente a horas impróprias, ou por ter sido exaustivamente saturado pelos genéricos da meteorologia nos anos 80 e 90.
Ou um lago dos cisnes terrivelmente esborrachado pelos contáveis buraquinhos, abruptamente interrompidos pela provavelmente simpática, quase humana, mas mecânicamente repetitiva voz de um computador efeminado anunciando as paragens, as correspondências e relembrando as pessoas que tem obrigação de verem onde raio põe os pés ao sair do comboio...
Mas pior que isso é estar num transporte e alguém resolver partilhar com os restantes enclausurados o seu mau e irritante gosto musical, de uma forma grosseira e ofensiva para com os companheiros forçados e para os autores de dita chinfrineira comercial, debitado pela mono-coluna de um transportável telefone.
Na minha terra, existe algo chamados auriculares, não é vergonha usar e, se colocados num volume idêntico ao obtido pela distância que o som tem de percorrer livre, desde o dito aparelho até ao ouvido do dono, nem surdez ou desconforto.
Mas caminhamos cada vez mais para um ser caracterizado pelas exclusivas conveniências pessoais, que cada vez mais faz o que quer e lhe apetece, desrespeitando o próximo.
Gosto muito de transportes. Não gosto é das condições a que normalmente sou sujeito!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A sede de aparecer na TV

Já não via um programa de apanhados à imenso tempo.
Pessoalmente, depois do Gente Gira, acho que nunca mais houve nada com a menor graça.
Hoje, as situações são brutalmente forçadas, ao contrário do Gente Gira, que decorria de situações perfeitamente plausíveis do dia a dia.
Depois espanta-me a cara de parvos das pessoas que foram "apanhadas" e que ainda deixam toda a máfia televisiva ganhar rios de dinheiro a mostrar precisamente essa mesma imbecilidade e humilhação a mais uma série de tolinhos que perde tempo a ver isto.
O mais incrível, é que essa gente tolinha ri-se, ainda não percebi bem do quê...
Depois há o Kleber. Acho estranho ele ainda estar inteiro. Pode ser que um dia lhe aconteça como na partida seguinte:

E esta hein?

A culpa do vento ter derrubado postes na região Oeste é da EDP.
Sim, claro que sim, foi a EDP que mandou vir o vento, do norte do planeta!
E encomendou um tornadozinho...
E depois as "defesas" dos consumidores, ainda aconselham os clientes a listarem todos os prejuízos e a avançarem para tribunal!
Mas anda tudo maluco?!
A quem vão atribuir a culpa das próximas cheias? Estou mortinho por ver qual o serviço publico que vai falhar por causa das imprevisíveis condições da natureza!
Claro que devemos pedir à "Órópa" uns fundos de calamidade, afinal é preciso jipes novos para o pessoal destas terras!
Sim, porque as ovelhas, são as do vizinho com a etiqueta trocada para passarem por nossas!
Viva a mentalidade tuga...

Lindo!

Como adorava ter feito destas quando era puto!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Guerra das estrelas vs Esquadrão A

Esta ficou linda!!!
Para quem conhece o genérico da série A-Team:



Ou então, para os fãs da série Magnum P.I.:


E ainda para quem era apaixonado pelo MacGyver:

sábado, 26 de dezembro de 2009

Memórias às quintas - especial

Acordei com esta fabulosa música na cabeça.
Não porque me sinta assim, mas porque na realidade, somos todos pedras rolantes, não por rolarmos sem sentido, mas por o inesperado nos mudar o caminho constantemente!

Meus fãs, o Grande Dilan: Bob Dilan.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Custo de oportunidade

No Intercidades Lisboa-Porto, viajava uma bela mulher com um bebé ao colo.
À sua frente, segue um homem sentado.
Subitamente, o bebé começa a chorar, a mulher tira o peito para fora e dá de mamar à criança, mas o bebé continua a chorar, pelo que a mulher lhe diz:
- Meu filho, chupa senão dou a maminha a este senhor!
Então o bebé adormece, mas volta a rebentar em choro 15 minutos depois e a cena repete-se:
- Meu filho, chupa senão dou a maminha a este senhor!
Faltava já pouco para chegarem ao Porto e mais uma vez, a pobre mãe repete o acto e a frase.
De repente, o individuo levanta-se e grita para a mulher:
- CARAGO, MINHA SENHORA!!! VEJA LÁ SE O PUTO SE DECIDE PORQUE EU JÁ DEVIA TER SAÍDO EM COIMBRA!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Sabem como...

...se concerta o farol de um Toyota Celica?!
Com uma chave de fendas, obviamente!


Original em There I Fixed It.com

Memórias às quintas

Nesta quadra, claro que não podia faltar, e claro que dispensa qualquer apresentação.



Fazendo minhas as palavras do coro, desejo-lhes a todos, um Santo e Feliz Natal, na companhia das pessoas que mais amam, e das que nem por isso amam muito, mas como é Natal, podem fazer-lhes um descontinho!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Diversão é a alma do negócio!

Schumacher regressa à Formula 1 pela mão da Mercedes-Benz, com autorização da Ferrari.
Em entrevista à BBC, o apresentador pergunta-lhe se ele não tinha medo de não ser tão rápido como era antes, de não conseguir voltar a ganhar corridas, ao que Schumy responde que está motivado, que tem confiança, e acima de tudo, que se quer divertir ao máximo e que isso é que conta.
A grande realidade é essa, o importante é divertirmo-nos em tudo o que fazemos.
E de facto, é precisamente esse o segredo para sermos os melhores em tudo: divertirmo-nos.
Se nos divertirmos ao executar as nossas tarefas, certamente que nos importaremos com as mesmas, e se nos importarmos, de certeza que teremos todos os cuidados para as fazer bem feitas.

Há coisas que só se fazem uma vez na vida.

Há coisas que só se fazem uma vez na vida.
Viver é uma delas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hero de chistema...

Decidi inaugurar uma nova rubrica para as segundas feiras.
Será rápida, leve e com poucas palavras.
Inauguro já com a seguinte imagem:



Os comboios estavam tão atrasados que o sistema nem os conseguiu carregar!!!

Ode ao Inverno

Sim, o Inverno chegou e veio para ficar.
Pelo menos, até a Primavera lhe pôr as malas à porta!
Chegou o frio, o vento, a chuva e a neve tão características nesta época.
Ose centros comerciais apinham-se de gente que ainda não tinha gasto muito do subsídio de Natal, de gente que marcou férias para esta semana, de gente à procura daquele presente, extremamente em conta, e que causará aquela pequena sensação em qu8em a recebe.
Afinal, sejamos sinceros, o espírito de Natal, apesar de marcadamente consumista, ainda mantém alguns valores, como a satisfação (ou não) alheia.
Há quem não possa dar um bem tangível, de valor relativo (pode custar 1€ e ser o maior tesouro do mundo, ou não?), mas tenho pena que essas pessoas não se apercebam que tem outros bens para dar, não tangíveis, como o amor, o carinho, o conhecimento, a paciência, o perdão ou até mesmo a boa vontade.
Afinal de contas, o Natal não é assim tão comercial. E se o Natal é quando o homem quer, porque não oferecemos bens não tangíveis, os respectivos valores que fazem do ser humano a espécie dominante neste planeta?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Educação Nacional

Todos os dias viajo de transportes públicos.
Todos os dias, na entrada do comboio observo e infelizmente, sou perturbado pela atitude tampão das pessoas que pretendem entrar.
Acossadas de uma radical sofreguidão para não serem deixadas na plataforma, por uma gula por um lugar sentado, entopem as portas, criando um fabuloso tampão para quem quer sair.
Outras, injustificadamente, enrolham a entrada, não permitindo a fluência de quem sai nas paragens antes delas e, para agravar igualmente, deixam pessoas dessas paragens entrar, estando o meio do comboio vazio e por vezes com lugares vagos até.
É totalmente incómodo e incompreensível este tipo de atitude egoísta das pessoas, que depois levam a incómodos indesejados para ambas as partes: para quem entope e para quem é entupido.

Pedagogia educacional

Antes de mais, começo por constatar que há muito bom professor neste país.
Chegar ao fim do dia depois de aturar os rebeldes filhos dos outros, é obra.
E devo desde já salientar que um professor que se importe com os seus alunos, por vezes não consegue o que pretende deles, porque a educação devia ensinar-se em casa e não na escola.
Apesar de tudo, um professor é um segundo pai.
Mas mesmo assim, ainda há muita gente que não tem grande capacidade para ensinar.
Provavelmente, apesar de haver muito bom professor pelas razões acima indicadas, a maior lacuna da grande maioria é precisamente a parte pedagógica.
E dou como exemplo o ensino da história.
A história não se ensina, nem se decora: ensina-se a estudar, e mais fundamentalmente a interpretar.
Infelizmente a capacidade pedagógica da maioria dos meus antigos professores, não foi a de ensinar a interpretar, mas a exigir a memorização massiva de factos tornando-os desconexos e temporalmente desajustados.
Faltava-nos uma ferramenta básica de análise que ainda falta a muita gente no seu dia a dia: a adequação temporal e adaptação dos factos.
Talvez o egoísmo individual de cada um seja uma barreira ao correcto ensino da história, uma vez que muita gente tem enormes dificuldades em se colocar nos sapatos dos outros.
Mas a realidade é que nunca podemos analisar factos históricos à luz dos nossos tempos, das nossas crenças, da nossa religião, vontade ou umbigo.
E desde que deixei de ser obrigado a memorizar, e passei a compreender e analisar à luz dos tempos em que os factos ocorriam, passei a gostar de história.
Não sei se foi a 23 de Março de 1235, não interessa muito. Sei que foi antes de C e depois de A que B ocorreu, em mil duzentos e qualquer coisa. e isso sim, isso é o importante, o encadeamento e não a data em si mesmo.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A verdadeira verdade

Vivemos num mundo onde cada vez mais coisas do nosso dia a dia são substituídas por dispositivos electrónicos.
Mas a grande verdade é que há alguns objectos clássicos, que até podem estar a mudar, mas que terão sempre muito mais funcionalidade do que poderá ter o seu equivalente electrónico.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Memórias às quintas

Bem, afinal bloggar é como as cerejas, quando se puxa uma...
Aproveito para não vos privar da minha rubrica das quintas, apesar que não vou deixar muita descrição.
Quem se lembra de Peter Gabriel?
Eu era fã desta música!!!
Mato dois coelhos numa cajadada com o vídeo seguinte, já que aproveito para partilhar convosco algo a que achei piada.
E já agora, talvez amanhã, talvez na próxima sexta, teremos uma rubrica nova!
Querem saber já ou preferem que vos faça água na boca?!

Pedido de desculpas

Peço desculpas aos meus leitores, mas hoje não está fácil bloggar, nem tem sido facil nesta semana que passou, uma vez que aproveitei as férias para ganhar mais uns trocos, mas com horários em turnos 24/7 que me baralham todo.
Afinal de contas, o trabalho, como em qualquer mercado, é um produto que nem toda a gente procura, ou que não serve a todos.
Contudo, tal como qualquer produto, tem certos clientes regulares.
Neste nosso país, muita gente olha para cada oferta de trabalho a pensar se vale a pena a trabalheira, se não ganham mais noutro sitio qualquer ou até mesmo sem fazer nada, se o trabalho lhes agrada ou não.
Não olham a pensar se tem as competências mínimas para o realizar, chegando até a mentir nos respectivos Currículos, só porque é um trabalho que paga bem e sem chatices.
Contrariamente ao que alguém um dia me disse de que o trabalho não me assustava, o que me assustava era ter de trabalhar, o trabalho nunca me assustou, ter de trabalhar, ainda menos: o que realmente me assusta é não poder trabalhar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ande de transportes, seja amigo do ambiente!

É o lema que nos tentam impingir.
Mas todos sabemos o quão penoso e incómodo é viajar neste país em transportes públicos: sempre atrasados, sempre em quantidade insuficiente, sempre com hórarios pouco apropriados ou sempre sem horário nenhum.
Um belo exemplo, foram os meus planos trocados no regresso a casa, por o autocarro habitual, nem ter aparecido na paragem nem antes, nem depois da hora a que de lá o mesmo devia sair.
Quem lá ficou, acabou por apanhar o autocarro das 21h, mas o das 20:45, nem ve-lo, nem uma explicação, nem um pedido de desculpas.
Nesta terra, um conjunto de autocarros com quase 20 anos, recolhidos de uma qualquer sucata Alemã, por uma empresa cujo nome - Boa Viagem - em nada faz jus ao serviço que prestam.
A primazia do seu serviço, é evitar ao máximo qualquer carreira regular e sincronizada com a CP, para qualquer estação próxima de Alenquer: Azambuja, Carregado, Castanheira do Ribatejo.
E tudo, porque a 52€/mes de passe, ou 1,95€ por viagem para Vila Franca de Xira, é de longe mais lucrativo do que seria deixarem as pessoas na estação do Carregado.
Temos de esperar, ao frio, à chuva ou no meio de um calor abrasador, em paragens que não têm as menores condiçoes para nos abrigar dos elementos, e os mesmos chegam sempre atrasados, sem qualquer justificação, sem qualquer pedido de desculpas.
Mas se por acaso o comboio se atrasar um minuto, e formos a correr para o autocarro que se encontra a 5 metros da paragem, há condutores que em vez de abrirem a porta, ainda param somente para baterem no relógio e nos dizerem, connosco à porta da viatura, que têm um horário a cumprir e não nos podem abrir a porta.
Ou casos como um outro que estava eu a preparar-me para entrar no autocarro, olho para o lado para dizer adeus à minha Flor, e o estupor arranca com o autocarro, preparando-se para fechar a porta.
Quando questionado, responde-me com ar de gozo que tinha um horário a cumprir.
Perdeu o sorriso na cara, quando lhe disse que assim sendo, eu teria uma reclamação contra ele a cumprir.
Por vezes pergunto-me se fiz mal não ter perdido preciosos minutos da minha vida a reclamar contra o homem, e depois, contra a empresa.
Sim, contra o homem porque a empresa que o emprega não é responsável pelas palavras nem pela atitude dele.
Depois contra a empresa, por tudo o que já havia acontecido noutras ocasiões.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Memórias às quintas




Hoje trago-vos Fleetwood Mac, um dos meus grupos favoritos.
Man of the World, foi composta por Peter Green, guitarrista e vocalista da banda, tendo sido gravada em 1969.
A letra retrata a história de um homem que tem tudo, excepto a companhia da mulher que tanto ama, tornando-se uma pessoa deprimida e frustrada.