Quando de férias, depois de indeterminados dias de perguicite, dedico-me a pequenas reparações que se vão acumulando, ou pelo cansaço ou por falta de tempo.
Hoje resolvi armar-me em Dono da Casa de Banho, e esclarecer a água, sobre o caso das escutas dos pingos intermitentes e cada vez mais insistentes.
1. Durante meses a fio, foram produzidas gotas de água e dificuldades a encerrar a torneira, e no entanto nenhum dos meus esforços para as suspender deu em qualquer resultado.
Desafio qualquer um a verificar o que acabo de dizer.
E tudo isto, sendo sabido que Eu sou um órgão unipessoal e que só pingo em meu nome, ou em nome da torneira.
2. Porquê toda aquela manipulação?
Transmito-vos, a título excepcional, porque as circunstâncias o exigem, a minha interpretação dos factos.
Outros poderão pensar de forma diferente. Mas a água tem o direito de saber o que pensou e continua a pensar o Dono da Casa de Banho.
Durante o mês de Agosto, quando dedicava boa parte do meu tempo a trabalhar ou em saídas com a mulher que amo, fui surpreendido com o aumento de intensidade do ruído produzido por cada gota de água na tampa do ralo do lavatório, exigindo ao Dono da Casa de Banho que se levantasse, interrompendo o seu sono e viesse, de acordo com a informação prestada pelo ruído, encerrar melhor a torneira.
E não tenho conhecimento que anteriores gotas de água que antecederam estas tivessem sido limitadas na sua liberdade de caírem livremente, incluindo o contacto com as tampas dos ralos a que pertenciam.
Considerei graves aquelas gotas, um tipo de ultimato dirigido ao Dono da Casa de Banho.
3. A leitura pessoal que fiz destas gotas de água foi a seguinte (normalmente não revelo a leitura pessoal que faço de declarações de ralos, mas, nas presentes circunstâncias, sou forçado a abrir uma excepção).
Pretendia-se, quanto a mim, alcançar dois objectivos com aquelas gotas de água:
Primeiro: Puxar o Dono da Casa de Banho para a luta torneira-WD40, encostando-o ao desespero, apesar de todos saberem que eu, pela minha maneira de ser, sou particularmente rigoroso na isenção em relação a todas as forças Newtonianas.
Segundo: Desviar as atenções dos meus sonhos e das questões que realmente interessam ao meu cérebro.
Foi esta a minha leitura e, nesse sentido, produzi uma declaração durante uma visita ao refeitório, no concelho de Loures, no dia 28 de Agosto.
4. Muito do que depois foi dito ou escrito envolvendo o meu nome interpretei-o como visando consolidar aqueles dois objectivos.
Incluindo as interrogações que qualquer cidadão pode fazer sobre como é que aquelas gotas de água sabiam dos passos dados por membros dos Donos da Casa de Banho.
Incluindo mesmo as interrogações atribuídas a um membro da minha Casa de Banho, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas.
Mas onde está o crime de alguém, a título pessoal, se interrogar sobre a razão das pingadeiras no wc de outrem?
Repito, para mim, pessoalmente, tudo não passava de tentativas de consolidar os dois objectivos já referidos: colar o Dono da Casa de Banho à luta torneira-WD40 e desviar as atenções.
5. E a mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um e-mail, velho de 25 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário, sobre um canalizador do gabinete dos canalizadores que esteve presente durante a visita que efectuei à casa de banho do trabalho em 2007.
Desconhecia totalmente a existência e o conteúdo do referido e-mail e, pessoalmente, tenho sérias dúvidas quanto à veracidade das afirmações nele contidas.
6. A primeira interrogação que fiz a mim próprio quando tive conhecimento da publicação do e-mail foi a seguinte: “porque é que é publicado agora, a uma semana das minhas férias, quando já passaram 25 meses”?
Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visados pelas declarações produzidas em meados de Agosto.
E, pessoalmente, confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da Casa de Banho, ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas.
7. Mas o e-mail publicado deixava a dúvida na opinião pública sobre se teria sido violada uma regra básica que vigora na Casa de Banho: ninguém está autorizado a falar em nome do Dono da Casa de Banho. E embora me tenha sido garantido que tal não aconteceu, eu não podia deixar que a dúvida permanecesse.
Foi por isso, e só por isso, que procedi a alterações na minha Casa de Banho.
8. A segunda interrogação que a publicação do referido e-mail me suscitou foi a seguinte: “será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails? Estará a informação confidencial contida nos computadores do Dono da Casa de Banho suficientemente protegida?”
Foi para esclarecer esta questão que hoje li os relatórios de várias entidades com responsabilidades na área da segurança, após estas vasculharem as minhas portas de ligação em busca das que estão abertas. Fiquei a saber que não existem vulnerabilidades e fiquei satisfeito, confiante do uso de Linux.
9. Um Dono de Casa de Banho tem, às vezes, que enfrentar problemas bem difíceis, assistir a graves manipulações, mas tem que ser capaz de resistir, em nome do que considera ser o superior interesse pessoal. Mesmo que isso lhe possa causar custos pessoais. Para mim o trabalho está primeiro.
O Dono da Casa de Banho não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja pelo que for.
Foi por isso que entendi dever manter-me em silêncio durante a semana.
Agora, passado o cansaço, e porque considero que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência, espero que os portugueses compreendam que fui forçado a fazer algo que não costumo fazer: arrancar a dita torneira a ferros do lavatório, proceder à sua reparação e partilhar convosco, em público, a interpretação que fiz sobre um assunto que inundou a minha cabeça durante vários dias sem que alguma vez a ele eu me tenha referido, directa ou indirectamente.
E sabendo todos que a Casa de Banho é um órgão unipessoal e que, sobre as suas posições, só o Dono se pronuncia.
Uma última palavra quero dirigir aos portugueses: podem estar certos de que, por maiores que sejam as dificuldades, estarei aqui para defender os superiores interesses da mecânica de fluidos.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Água mole...
Publicada por Rui Maldonado à(s) 20:13 2 opinaduras
sábado, 26 de setembro de 2009
O grande negócio sujo do lixo
O sonho de qualquer empresa, são os recursos gratuitos, a matéria prima a custo zero para a maximização dos lucros.
Foi assim que nasceram as empresas de reciclagem.
A matéria prima, é o fardo das sociedades modernas e adensadas, que ninguém quer à porta.
Ainda sou do tempo, em que a maioria das embalagens de vidro tinham um imposto especial no acto da compra, chamado "depósito".
Consistia num valor adicional (já incluído no preço do produto) que seria devolvido ao se entregar o vasilhame vazio no local da compra.
Havia com isso, um excelente motivo para promover a reciclagem, sendo parte do custo suportado pela empresa de reciclagem, a qual iria recolher mais tarde este material e imputava o custo ao cliente final.
Ainda me lembro de andar na escola a recolher jornais, revistas, cartão e listas telefónicas, deixando um sem número de sem-abrigos pior que chateados (alguns perseguiam-nos furiosos pelas ruas de Lisboa) porque na realidade estávamos mesmo a tirar-lhes um ganha pão com uma inocente acção sensibilizadora para os problemas do lixo.
Mas a grande revolução surgiu muito recentemente pelo nome de "eco-ponto".
Usando e abusando de campanhas de marketing axiológico, onde uma mão cheia de criancinhas em frases irritantes, induzem um sentimento de culpa a quem não executa a acção que elas pedem, como se a mesma fosse marcadamente anti-social (e ainda falam do trabalho infantil?).
E assim, se inicia a nova máquina onde o bom cidadão, comovido com o chorinho que invadiu a televisão, a rádio, os jornais e o cinema, vai a correr oferecer de mão beijada o novo ouro negro dessas sociedades que promovem o bom ambiente...
Aqui, a dita empresa, vai então recolher este precioso desperdício da actual cultura urbana, sinal de uma sociedade altamente moderna e evoluída, compelida pelas lágrimas e pelo choro, um desperdício a que ninguém dá valor... esperem... ninguém?
Pelos vistos, o que é lixo para uns, para outros é um tesouro, senão vejamos:
Vamos ao supermercado, compramos uma garrafa de um bom vinho e constatamos que no preço continua a estar incluída a "eco-taxa", o antigo depósito. Depois, de termos tido o proveito nesse vinho, vamos enfiar a garrafa no dito eco-ponto, estrategicamente colocado numa filosofia meio baldas em locais que nem sempre se percebe porquê, comprados pelos municípios à dita sociedade eco-ponto.
Seguidamente, o município paga pela recolha desse mesmo material (já separadinho - apesar que já assisti a diversas recolhas onde tudo era misturado no mesmo camião) a essa mesma empresa... Por fim, essa empresa processa os productos e vende a matéria prima processada às empresas que vão produzir a embalagem que o consumidor final irá pagar novamente.
Neste mapa de negócio, constatamos que apesar dos custos operacionais, a grande lucradora é na realidade a empresa de gestão e recolha, a qual vende e revende o mesmo material que obteve a custo zero, sob o pretexto diverso de "custos", encarecendo o producto final e ainda recebendo pelo favorzinho de o ir recolher.
Atenção, eu não sou contra a reciclagem, nunca fui, alguma coisa tem de se fazer com o lixo e enterrar na realidade nem sempre é a solução, obviamente. Mas este pensamento surge no seguimento da notícia desta semana onde a sociedade Ponto Verde se ia recusar a reciclar embalagens de batatas fritas ou de iogurte por não ser "rentável".
Num serviço que devia de ser benemérito simplesmente pelo facto de ser algo essencial e cujo o custo se encontra a ser imputado na mesma ao consumidor final, andamos a despejar subsídios e ainda a pagar para virem buscar aquilo que sem o qual, o negócio deles falha.
Chegaram um dia, numa dessas empresas, a exigir-me um preço para receberem cartão de embalagem que eu próprio iria lá depositar nas instalações deles, usando os meus recursos. A resposta foi que apesar de quererem e muito esse material, não era rentável o armazenamento do mesmo.
Converti-o em cinzas, recolhi as mesmas e espalhei-as num terreno, a pedido do dono fertilizando roseiras, pereiras e outras árvores, recebendo um reconhecido muito obrigado do dono.
O custo que tive, acabou sendo menor, que não tive de gastar tanto gasóleo como teria gasto para levar o cartão, nem em folhas de papel para passar guias a justificar o transporte do referido lixo.
O lixo foi, desde sempre, um grande negócio, muitas vezes sujo, não pela natureza dos seus componentes, mas pela natureza de quem o gere.
Enquanto não se repensar este modelo de negócio, muita gente vai continuar a lucrar num esquema nauseabundo, e por vezes, demasiado repugnante nas declarações que deixam passar para a sociedade ou na forma como à hora de jantar, compram o intervalo mais caro para nos compelirem a culpa de não realizarmos a acção.
Publicada por Rui Maldonado à(s) 10:26 1 opinaduras
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Quando tiver medo e precisar de seguranças...
Contrato os miúdos da JSD! :p
Publicada por Rui Maldonado à(s) 13:32 1 opinaduras
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Memórias às quintas
Mais um grande clássico:
Don't Stop Me Now foi um single de sucesso da banda de Freddie Mercury em 1979, apesar de ter sido gravado em Agosto de 1978 como faixa do album Jazz.Composto por Mercury, o qual interpreta também o acompanhamento ao piano, Brian May na guitarra, John Deacon e Roger Taylor no baixo e na bateria respectiamente, tornou-se no número 9 na tabela inglesa, sendo a versão de estúdio a mais conhecida mundialmente.
Etiquetas: Memórias às quintas
Publicada por Rui Maldonado à(s) 22:01 1 opinaduras
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Quando a bolsa cai...
Aqui fica um pequeno presente para quem joga na bolsa (ou não) para ajudar a ultrapassar a frustração das constantes quedas... ;-)
Publicada por Rui Maldonado à(s) 14:53 0 opinaduras
sábado, 19 de setembro de 2009
A realidade da realidade aumentada!
Muito se promove ultimamente um conceito de realidade chamado de Realidade Aumentada.
Nalguns aspectos pode ser relativamente útil, noutros poderemos considerar tratar-se de uma completa e absoluta invasão da privacidade, uma deturpação da realidade.
Este novo conceito, para já aplicado apenas a dispositivos móveis, consiste em utilizar a câmara para em tempo real, analisar a imagem e suportado por sistemas de GPS transmitir a nossa localização a servidores que se encarregarão de nos devolver informações variadas sobre a imagem que observamos.
É uma aplicação gira que poderão encontrar por exemplo no terraço do panteão nacional, quando apontam para o Cristo Rei com o telescópio lá existente, e no ecrã, além da imagem do monumento, surge o seu nome e informação diversa relativa ao mesmo, incluindo fotografias.
Agora, imaginem o mesmo num telemóvel. Ligam a aplicação, apontam a câmara para um restaurante e é-vos dada a ementa, o prato do dia e a disponibilidade de lugares.
"Boa", pensam vocês...
Até certo ponto sim, mas... o servidor não vos vai enviar o aspecto dos pratos do momento, o aspecto do ambiente ou das pessoas que o frequentam, nem o cheiro, enfim, uma boa série de factores que normalmente determinam se queremos ou não almoçar ali.
"E depois?" perguntam vocês? Alguns argumentarão até: "assim sabemos se havemos de lá ir ou não, e quando chegarmos à porta analisamos isso tudo" - claro que sim!!! Até é uma boa aplicação, claro!
A questão prende-se é a outro nível... Neste vídeo, um holandês resolve passear por uma rua de Amesterdão apontando o seu Samsung Galaxy i7500 às casas. Rapidamente passamos a saber quem lá mora bem como alguns dados como o valor das casas, contactos, etc... Torna-se brutalmente assustador!
E quando se acabar a bateria?
Publicada por Rui Maldonado à(s) 13:56 1 opinaduras
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Dar graxa ao cágado...
Acordei com esta estranha expressão na mente: Dar graxa ao cágado.
Será o facto de ser um animal que não necessita que lho façam, que se lho fizerem em principio se esconderá no interior da sua carapaça, a quem a atitude em nada muda o seu estado ou felicidade (em principio)?
Ou será que com a carapaça engraxada, o bicho tem muito mais facilidade em se colocar direito, caso fique de costas?
De onde terá surgido esta expressão, já que pesquisando, nada encontro?
Dar graxa, por norma não é bom, excepto quando se trata de sapatos.
Mas pelo outro lado, dar graxa é bom, quando se trata de sapatos.
Portanto, dar graxa a um cágado, será ou não como dar graxa a um sapato?
E porque é que Bush não apanhou os sapatos que lhe atiraram para engraxar?
E já agora, que cor devemos usar para puxar o lustro a tamanho Chelidae?
Publicada por Rui Maldonado à(s) 16:52 0 opinaduras
There are good cops, there are bad cops and there's Bullit
Não pude resistir, o meu classico favorito de sempre.
Apreciem só o som de cada um dos motores, um Ford Mustang GT390 FastBack de 1968 versus um Dodge Charger R/T 440 Magnum também do mesmo ano.
Fantástico!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 14:09 1 opinaduras
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Wish you were here...
Pelos vistos hoje estou muito musical...
Ou talvez mais para o lado emotivo...
Aqui fica o sentimento que me corre nas veias, neste preciso momento, bem como a respectiva tradução:
"So, so you think you can tell
heaven from hell? Blue skies fom pain?
Can you tell a green field,
from a cold steel rail? A smile from a veil?
Do you think you can tell?
Did they get you to trade, your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze? Cold comfort for change
Did you exchange
A walk on part in the war, for a lead role in a cage...
SOLO
How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year
Running over the same old ground, what have we found? The same old fears?
Wish you were here
Então, achas que consegues distinguir
O Céu do Inferno? Céus azuis da Dôr?
Consegues distinguir um campo verde,
De um carril de aço frio? Um sorriso de um Véu?
Achas que consegues distinguir?
Fizeram-te trocar, os teus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por Árvores?
Ar quente pela brisa gelada? Conforto por Mudança?
E tu trocaste
Um papel na caminhada da guerra, por um papel principal numa gaiola...
SOLO
Como gostava, Como gostava que estivesses aqui
Somos duas almas perdidas, nadando num aquário, ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão, e que encontrámos? Os mesmos medos de sempre?
Gostava que estivesses aqui."
Já agora, acompanho com o respectivo video.
Pensem nisto...
Publicada por Rui Maldonado à(s) 15:40 1 opinaduras
Memórias às quintas
Aqui vos deixo um grande clássico:
Pela mão de Led Zeppin nascia a 24 de Fevereiro de 1975, no seu sexto album intitulado Physical Graffiti a segunda faixa: Kashmir.
Esta faixa foi composta durante três anos por Jimmy Page e Robert Plant (com a ajuda de John Bonham) mas a letra data de 73.
Foi considerado de sempre a melhor música de sempre da banda, apesar de não ser a mais conhecida.
Mas tarde, em 1998, Sean "Puffy" Combs (Puff Daddy) samplou esta música para a pista Come With Me, banda sonora do filme Godzilla do mesmo ano.
Podemos encontrar também um sample da mesma na música de Rage Against the Machine - Wake Up, banda sonora do filme de 1999 The Matrix, apesar da mesma ter sido escrita em 1992.
Etiquetas: Memórias às quintas
Publicada por Rui Maldonado à(s) 14:18 0 opinaduras
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Mas que maluco!!!
E eu que pensava que a Faísca era uma maluca!
Já viram como ele se roça?
Publicada por Rui Maldonado à(s) 21:00 0 opinaduras
A poderosa sugestão...
Lembram-se do Vitinho?
Estava agora ligado na RTP2, à espera de mais um episódio da série cómica "A teoria do Big Bang" e reparei na canção de embalar que passava entretanto.
Rapidamente dei por mim a abrir a boca e abateu-se sobre mim um certo cansaço.
Claro que noutras condições, o mesmo não acontecia, mas a predisposição após um cansativo dia de trabalho, aumenta substancialmente.
A questão é a seguinte:
Se não associasse aquela cantilena ao que ela representa, teria sentido o mesmo?
Sentir-me-ia assim com outra qualquer cantilena?
Não resultará esta reacção de um certo "treino" que recebemos desde pequenos?
Não estaremos nós condicionados em grande parte dos nossos gestos, pela programação neural que sofremos em parte da nossa vida, bastando pequenos estímulos para a despertar?
Conseguirei fazer uma sala inteira, com mais de 30 pessoas bocejar às 8 da manhã, se puzer a música do Vitinho, mesmo que elas tenham tomado café?
Publicada por Rui Maldonado à(s) 20:47 1 opinaduras
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Quando pensamos que já vimos tudo...
É bem verdade.
Quando pensamos que já vimos tudo, há sempre alguém que fará algo que nunca tenhamos visto.
Podemos não nos surpreender, mas a realidade é que nunca vimos.
Por vezes, vamos a eventos com uma determinada predisposição: "epah, que chatisse! Queria era estar na caminha...". Mas já dizia a minha mãe, quem muito dorme pouco aprende.
E a realidade é que hoje, apesar de muita coisa já eu ter visto, nunca tinha visto uma forma de dar formação assim: alegre, bem disposta, irreverente e um pouco fora do normal, mas sejamos sinceros: eficiente.
É bom saber que há sempre espaço para aprender algo de novo e que será sempre a aprender até morrer!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 20:48 1 opinaduras
domingo, 13 de setembro de 2009
Cinefilia
Confesso que gosto de cinema.
Muitos dirão que não substitui um bom livro, que é a imagem de outros sobre uma história, mas a verdade é que mesmo sendo um apreciador de boa literatura, sou também apreciador de fotogramas rodando a velocidade constante, projectados contra uma tela, ou reconstruidos ponto a ponto num qualquer ecrã.
Claro que há películas que não merecem sequer que eu perca meio segundo do meu tempo a apreciar, e outras há que só as vi, porque infelizmente fui levado ao engano.
Mas em geral, gosto do que vejo.
Há ainda aqueles títulos que me tocam particularmente, seja pela história, como pela maneira como a contaram.
Quer queiramos quer não, o cinema veio substituir os contadores de histórias que sempre seguimos à risca e que no entanto desapareceram totalmente.
Bem, talvez não tenham desaparecido na totalidade: espero ainda vir a contar histórias aos filhos que possa vir a ter!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 13:59 0 opinaduras
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Está tão giro!!!
Este vídeo está tão giro que merece passar aqui!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 12:03 1 opinaduras
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Os ursos
"Ah e tal aquele gajo é um grande Urso..."
Pois é. Esta frase que está habitualmente destinada a um tom jocoso, com um sentido marcadamente prejurativo, ganha cada vez mais a minha simpatia, não para a aplicar a ninguém, mas como cobiça pela minha pessoa e cada vez mais, como elogio que nem toda a gente merece.
Mas elogio no bom sentido, senão vejamos: um urso não tem de cumprir horários; come o que quer e que pode sem ter de se preocupar se está gordo (grave é se não estiver); é respeitado por todos, talvez pelo seu mau hálito, talvez pelo seu tamanho; toda a gente gosta dele e nunca o associam a perigos; dorme o que quer e lhe apetece; vive na natureza, não tem necessidade de nada mais além do que esta lhe dá; pode comer um salmão fresquinho, acabado de pescar, ainda com o coração a bater, pleno de sabor e ainda pode escolher qual quer...
Sinceramente, vendo as coisas por este prisma, afinal quem é o Urso?
Publicada por Rui Maldonado à(s) 14:18 0 opinaduras
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Lei da Gravidade...
O preço do petróleo nos mercados internacionais caiu, mas em portugal, seria demasiado violento fazer "cair" o preço dos combustíveis.
Por isso, o preço escorrega, mas neste caso para cima.
Afinal de contas, Newton disse que a gravidade era a atracção mútua entre dois corpos.
Nunca disse que tinham de cair, a não ser um para o outro.
Se o segundo corpo (Interesses, Ganância, Lucro) estiver no cimo, a atracção do preço será então no sentido ascendente!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 15:23 0 opinaduras
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O mundo onde a diferença é conforme a conveniência
Dizem, apregoam, impingem-nos o slogan "Todos diferentes, todos iguais".
Mas vivemos num mundo onde nem todos nascem de forma igual, por mais que tentem.
Uns nascem de parto natural, outros de cesariana.
Muitas outras diferenças acentuam-se e evidenciam-se com o passar dos anos, uns são mais inteligentes, outros menos.
As diferenças são o que nos tornam unos, individuais e não macaquinhos de imitação, contrariando imenso a vontade de políticos e corporações.
Mas há diferenças que sobressaem imenso, evidenciando as conveniências corporativas, como podem constatar numa simples pesquisa em que o "motor de buscas do momento" a "coqueluche do mundo das pesquisas" (não por o ser realmente, mas por as pessoas terem este motor por defeito nos seus browsers desde a ultima actualização...) coloca os resultados não por relevância com o tema pesquisado, mas por conveniência pura e simples das guerras de marketing.
Publicada por Rui Maldonado à(s) 17:07 0 opinaduras
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
E que tal assim??
Isto de escolher um template não é fácil...
Digam lá o que acham deste.
Fica ou procuro mais?
Publicada por Rui Maldonado à(s) 16:41 0 opinaduras
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Mudanças (espero que para melhor!)
E mudei o aspecto desta coisa... :p
Que tal?
Digam de vossa justiça!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 16:44 2 opinaduras
Dia estranho...
Confesso que o dia começou estranho.
Tudo começou com um pesadelo, minutos antes de acordar, em que eu perdia a minha alma gémea, com uma discussão sem valor.
Depois, ao olhar pela janela, o tempo encontrava-se estranho. Apesar do céu estar levemente nublado, estava escuro parecendo carregado.
O autocarro também não ajudou, cheguei atrasado à estação, o Multibanco não deixava carregar o passe, e cheguei atrasado ao emprego.
No emprego, ainda não parei, afogado em trabalho.
No fim de contas, tive a benesse da companhia que não esperava na minha viagem para o trabalho, da minha adorada Flor!
Dia estranho mesmo, hein?!
Publicada por Rui Maldonado à(s) 11:22 0 opinaduras