quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus 2009, Bem vindo 2010!

Meu amigos,

Desejo a todos vós um grande 2010, na companhia das pessoas que mais amam, e desejo acima de tudo, que mudemos todos juntos, o mundo, que voltemos a elevar no ano que se avizinha, a relação e o respeito entre pessoas, o amor, a compreensão, a educação e aquilo que nos torna seres humanos: a capacidade para ajudar o próximo.










Feliz 2010!!!!

Como gostava de fazer uma passagem de ano.

Amava poder alugar um armazém, instalar os sistemas necessários para um bom som, convidar um ou dois DJ's, e convidar os amigos que contribuiriam para as despesas, que estes convidassem os amigos e familiares e os amigos convidassem os amigos e familiares.
No fim, tornava-se simplesmente uma muito grande festa privada!
Toda a gente seria apresentada a toda a gente (não sei bem como, lol!)
Mas era interessante!
Pensem nisso!

2001: A Space Travesty

Acabei agora de me divertir a ver este filme que apesar de já ser de 2000, nunca tinha tido ocasião de apreciar!
Um excelente filme onde Leslie Nielsen interpreta o papel de Richard 'Dick' Dix, um "homem do presidente" e salva este das mãos de um maquiavélico plano do Dr. Griffin Pratt (Peter Egan).
Uma barrigada de riso ao bom estilo de Nielsen.


Uma pérola!

Finalmente descobrimos a fonte da inspiração do cantor Usher:
(deixem os videos tocar ao mesmo tempo!)

YouTube Doubler

Memórias às quintas

Hoje deixo-vos com Procol Harum - Whiter shade of pale.
Estavamos em 95. Na esquina da minha rua, havia um café restaurante.
6:30 da manhã e sou acordado ao som desta música que fluia pelas colunas da carrinha do padeiro.
Confesso que para variar, não odiei ter sido abruptamente acordado.
A melodia encheu-me a alma, foi simplesmente fantástico!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A engenharia das coisas!

Nesta manhã, na qual opinava alegremente com um colega sobre os verdadeiros engenheiros deste país como um cozinheiro ou uma avó a tricotar, já que eram artistas na arte da engenharia alimentar e da engenharia têxtil, surgiu não só a dúvida da existência destes cursos, bem como se formou a nuvem sobre um outro.
Antes de mais sim, os cursos referidos existem de facto, excepto o seguinte: Engenharia Política.
O que existe é um curso de Engenharia Social com uma cadeira de Ciências Políticas.
Mas a haver, Política seria mais equivalente a um curso de arquitectura do que de engenharia própriamente dito, senão vejamos:
Em arquitectura, o arquitecto imagina e desenha uma casa: uma pirâmide de pernas para o ar.
Cabe ao engenheiro fazer as contas todas para que aquilo não desabe nunca, bem como quais os custos de construção e toda a planificação para realizar a obra. O engenheiro sabe que assim como está desenhado, é simplesmente impossível de construir e diz isso mesmo ao arquitecto. Mas o arquitecto faz ouvidos moucos e manda o engenheiro fazer as contas porque é assim que quer, e que é obrigação do engenheiro de se desenrascar e apresentar todas as soluções que são necessárias para que o projecto tenha sucesso.
Constroem-se modelos, o arquitecto fica todo feliz e contente, até que finalmente a estrutura do modelo cede, comprovando-se que afinal não era tão boa ideia assim, e a pirâmide acaba por ser construída assente numa das faces, que era como devia ter sido planeado logo de inicio.

Aplicando esta teoria a quem nos governa, os políticos desenham as idiotices e o povo que se desenrasque a por em pratica, aplicando o mais extremo da engenharia do desenrasca, do esticar, dos golpes de rins para chegar ao fim do mês e da artimanha para ver se se ganham alguns cobres em biscates.
A pirâmide está cada vez mais torta arrastando todos os seus habitantes...
Mas foram os engenheiros que elegeram estes arquitectos!

Sobre a omnipresença

Há pessoas que acham que eu tenho a capacidade de ser omnipresente e omnisciente.
Todos os dias no emprego, certas pessoas dirigem-se a mim com perguntas fantásticas como de omnisciência:

  • "O utilizador diz que não funciona, mando para quem?" (Tipo... o que não funciona? Que mensagem de erro dá? É só com ele, ou também com os colegas?)
  • "O utilizador não consegue imprimir, mando para onde?" (De novo... o que não consegue imprimir, que mensagem de erro dá, etc, etc, etc...)
  • "No meu mail, encaminho para X, não é?" (Afogado em trabalho, ainda não tirei os olhos da aplicação, muito menos para ver mails que não me pediram sequer para ver...)
Já a ominpresença, por outro lado, revela-se quando mais do que uma pessoa me chama ao mesmo tempo, mesmo tendo visto que o colega chamou primeiro. E nunca é "depois passa aqui, por favor". É sempre, "chega já aqui" e alguns nem por favor usam.

Numa interessante discussão, um dos subordinados diz-me que com a tecnologia, qualquer um pode ser omnipresente.
Contudo, este argumentava que eu podia estar aqui e a escrever ou a manipular um computador à distância, ou a falar com pessoas do outro lado do planeta como se lá estivesse.
Claro que a tecnologia permite isso, mas nunca será sequer omnipresença porque, para começar, fisicamente não estou lá, contrariando totalmente o desmembramento da palavra nas suas componentes de omni (todo) presença. Se só menos de um décimo de mim viajou, como posso estar lá?!
A omnipresença implica a replicação e total clonagem não só do meu ente físico, como também do meu ente espiritual e de todas as acções, atitudes, pensamentos e sensações que fazem de mim aquilo que sou.

Quanto à omnisciência, estão constantemente à espera que adivinhe o que escutaram do utilizador, e que saiba perfeitamente o que estão a falar, mesmo antes de terem aberto a boca para no seu expoente máximo de perguicite aguda, acompanhada de uma boa dose de assuntos banais e fúteis de longe mais importantes guarnecidos de batata quente (vulgo "tenho mais que fazer do que preocupar-me com o meu trabalho, os outros que mo façam").
Depois levam respostas como "o meu pai também não consegue". Não porque o meu pai sofra de qualquer incapacidade para efectuar uma simples impressão, mas simplesmente por ser um ser totalmente estranho e alheio aos sistemas do nosso cliente, sendo-lhe totalmente vedado o acesso a tal acção.

O que me alegra, é que nem todos são assim. Tenho um punhado de profissionais. Mas os que são, são mais que suficientes para me darem cabo da cabeça!

Nota do editor

Provavelmente estarão espantados com a quantidade de post's que repentinamente apareceram.
Não se assustem!!!
São simplesmente post's que não havia ainda acabado de editar e ou iam para o lixo, ou até me davam uma ajudinha a chegar ao fim de um ano com 100 entradas no blog.
Espero que não me levem a mal este sábio e popular hábito nacional de deixar tudo para a ultima da hora, e muito menos o facto de ter resolvido atingir a meta dos 100.
Espero acima de tudo que vos agrade ler o que havia ficado na gaveta!

Venha viajar connosco!

A banalização da música clássica erudita, como soporífero público matinal em carruagens de comboios.
Felizmente a anomalia não afecta todos os horários, nem todas as composições, mas às 7 da manhã apanhar com o esganiçado violino gravemente distorcido pela qualidade sub-comercial de uma interpretação do clássico de Vivaldi, por vezes irritante apesar de belo, especialmente a horas impróprias, ou por ter sido exaustivamente saturado pelos genéricos da meteorologia nos anos 80 e 90.
Ou um lago dos cisnes terrivelmente esborrachado pelos contáveis buraquinhos, abruptamente interrompidos pela provavelmente simpática, quase humana, mas mecânicamente repetitiva voz de um computador efeminado anunciando as paragens, as correspondências e relembrando as pessoas que tem obrigação de verem onde raio põe os pés ao sair do comboio...
Mas pior que isso é estar num transporte e alguém resolver partilhar com os restantes enclausurados o seu mau e irritante gosto musical, de uma forma grosseira e ofensiva para com os companheiros forçados e para os autores de dita chinfrineira comercial, debitado pela mono-coluna de um transportável telefone.
Na minha terra, existe algo chamados auriculares, não é vergonha usar e, se colocados num volume idêntico ao obtido pela distância que o som tem de percorrer livre, desde o dito aparelho até ao ouvido do dono, nem surdez ou desconforto.
Mas caminhamos cada vez mais para um ser caracterizado pelas exclusivas conveniências pessoais, que cada vez mais faz o que quer e lhe apetece, desrespeitando o próximo.
Gosto muito de transportes. Não gosto é das condições a que normalmente sou sujeito!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A sede de aparecer na TV

Já não via um programa de apanhados à imenso tempo.
Pessoalmente, depois do Gente Gira, acho que nunca mais houve nada com a menor graça.
Hoje, as situações são brutalmente forçadas, ao contrário do Gente Gira, que decorria de situações perfeitamente plausíveis do dia a dia.
Depois espanta-me a cara de parvos das pessoas que foram "apanhadas" e que ainda deixam toda a máfia televisiva ganhar rios de dinheiro a mostrar precisamente essa mesma imbecilidade e humilhação a mais uma série de tolinhos que perde tempo a ver isto.
O mais incrível, é que essa gente tolinha ri-se, ainda não percebi bem do quê...
Depois há o Kleber. Acho estranho ele ainda estar inteiro. Pode ser que um dia lhe aconteça como na partida seguinte:

E esta hein?

A culpa do vento ter derrubado postes na região Oeste é da EDP.
Sim, claro que sim, foi a EDP que mandou vir o vento, do norte do planeta!
E encomendou um tornadozinho...
E depois as "defesas" dos consumidores, ainda aconselham os clientes a listarem todos os prejuízos e a avançarem para tribunal!
Mas anda tudo maluco?!
A quem vão atribuir a culpa das próximas cheias? Estou mortinho por ver qual o serviço publico que vai falhar por causa das imprevisíveis condições da natureza!
Claro que devemos pedir à "Órópa" uns fundos de calamidade, afinal é preciso jipes novos para o pessoal destas terras!
Sim, porque as ovelhas, são as do vizinho com a etiqueta trocada para passarem por nossas!
Viva a mentalidade tuga...

Lindo!

Como adorava ter feito destas quando era puto!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Guerra das estrelas vs Esquadrão A

Esta ficou linda!!!
Para quem conhece o genérico da série A-Team:



Ou então, para os fãs da série Magnum P.I.:


E ainda para quem era apaixonado pelo MacGyver:

sábado, 26 de dezembro de 2009

Memórias às quintas - especial

Acordei com esta fabulosa música na cabeça.
Não porque me sinta assim, mas porque na realidade, somos todos pedras rolantes, não por rolarmos sem sentido, mas por o inesperado nos mudar o caminho constantemente!

Meus fãs, o Grande Dilan: Bob Dilan.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Custo de oportunidade

No Intercidades Lisboa-Porto, viajava uma bela mulher com um bebé ao colo.
À sua frente, segue um homem sentado.
Subitamente, o bebé começa a chorar, a mulher tira o peito para fora e dá de mamar à criança, mas o bebé continua a chorar, pelo que a mulher lhe diz:
- Meu filho, chupa senão dou a maminha a este senhor!
Então o bebé adormece, mas volta a rebentar em choro 15 minutos depois e a cena repete-se:
- Meu filho, chupa senão dou a maminha a este senhor!
Faltava já pouco para chegarem ao Porto e mais uma vez, a pobre mãe repete o acto e a frase.
De repente, o individuo levanta-se e grita para a mulher:
- CARAGO, MINHA SENHORA!!! VEJA LÁ SE O PUTO SE DECIDE PORQUE EU JÁ DEVIA TER SAÍDO EM COIMBRA!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Sabem como...

...se concerta o farol de um Toyota Celica?!
Com uma chave de fendas, obviamente!


Original em There I Fixed It.com

Memórias às quintas

Nesta quadra, claro que não podia faltar, e claro que dispensa qualquer apresentação.



Fazendo minhas as palavras do coro, desejo-lhes a todos, um Santo e Feliz Natal, na companhia das pessoas que mais amam, e das que nem por isso amam muito, mas como é Natal, podem fazer-lhes um descontinho!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Diversão é a alma do negócio!

Schumacher regressa à Formula 1 pela mão da Mercedes-Benz, com autorização da Ferrari.
Em entrevista à BBC, o apresentador pergunta-lhe se ele não tinha medo de não ser tão rápido como era antes, de não conseguir voltar a ganhar corridas, ao que Schumy responde que está motivado, que tem confiança, e acima de tudo, que se quer divertir ao máximo e que isso é que conta.
A grande realidade é essa, o importante é divertirmo-nos em tudo o que fazemos.
E de facto, é precisamente esse o segredo para sermos os melhores em tudo: divertirmo-nos.
Se nos divertirmos ao executar as nossas tarefas, certamente que nos importaremos com as mesmas, e se nos importarmos, de certeza que teremos todos os cuidados para as fazer bem feitas.

Há coisas que só se fazem uma vez na vida.

Há coisas que só se fazem uma vez na vida.
Viver é uma delas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hero de chistema...

Decidi inaugurar uma nova rubrica para as segundas feiras.
Será rápida, leve e com poucas palavras.
Inauguro já com a seguinte imagem:



Os comboios estavam tão atrasados que o sistema nem os conseguiu carregar!!!

Ode ao Inverno

Sim, o Inverno chegou e veio para ficar.
Pelo menos, até a Primavera lhe pôr as malas à porta!
Chegou o frio, o vento, a chuva e a neve tão características nesta época.
Ose centros comerciais apinham-se de gente que ainda não tinha gasto muito do subsídio de Natal, de gente que marcou férias para esta semana, de gente à procura daquele presente, extremamente em conta, e que causará aquela pequena sensação em qu8em a recebe.
Afinal, sejamos sinceros, o espírito de Natal, apesar de marcadamente consumista, ainda mantém alguns valores, como a satisfação (ou não) alheia.
Há quem não possa dar um bem tangível, de valor relativo (pode custar 1€ e ser o maior tesouro do mundo, ou não?), mas tenho pena que essas pessoas não se apercebam que tem outros bens para dar, não tangíveis, como o amor, o carinho, o conhecimento, a paciência, o perdão ou até mesmo a boa vontade.
Afinal de contas, o Natal não é assim tão comercial. E se o Natal é quando o homem quer, porque não oferecemos bens não tangíveis, os respectivos valores que fazem do ser humano a espécie dominante neste planeta?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Educação Nacional

Todos os dias viajo de transportes públicos.
Todos os dias, na entrada do comboio observo e infelizmente, sou perturbado pela atitude tampão das pessoas que pretendem entrar.
Acossadas de uma radical sofreguidão para não serem deixadas na plataforma, por uma gula por um lugar sentado, entopem as portas, criando um fabuloso tampão para quem quer sair.
Outras, injustificadamente, enrolham a entrada, não permitindo a fluência de quem sai nas paragens antes delas e, para agravar igualmente, deixam pessoas dessas paragens entrar, estando o meio do comboio vazio e por vezes com lugares vagos até.
É totalmente incómodo e incompreensível este tipo de atitude egoísta das pessoas, que depois levam a incómodos indesejados para ambas as partes: para quem entope e para quem é entupido.

Pedagogia educacional

Antes de mais, começo por constatar que há muito bom professor neste país.
Chegar ao fim do dia depois de aturar os rebeldes filhos dos outros, é obra.
E devo desde já salientar que um professor que se importe com os seus alunos, por vezes não consegue o que pretende deles, porque a educação devia ensinar-se em casa e não na escola.
Apesar de tudo, um professor é um segundo pai.
Mas mesmo assim, ainda há muita gente que não tem grande capacidade para ensinar.
Provavelmente, apesar de haver muito bom professor pelas razões acima indicadas, a maior lacuna da grande maioria é precisamente a parte pedagógica.
E dou como exemplo o ensino da história.
A história não se ensina, nem se decora: ensina-se a estudar, e mais fundamentalmente a interpretar.
Infelizmente a capacidade pedagógica da maioria dos meus antigos professores, não foi a de ensinar a interpretar, mas a exigir a memorização massiva de factos tornando-os desconexos e temporalmente desajustados.
Faltava-nos uma ferramenta básica de análise que ainda falta a muita gente no seu dia a dia: a adequação temporal e adaptação dos factos.
Talvez o egoísmo individual de cada um seja uma barreira ao correcto ensino da história, uma vez que muita gente tem enormes dificuldades em se colocar nos sapatos dos outros.
Mas a realidade é que nunca podemos analisar factos históricos à luz dos nossos tempos, das nossas crenças, da nossa religião, vontade ou umbigo.
E desde que deixei de ser obrigado a memorizar, e passei a compreender e analisar à luz dos tempos em que os factos ocorriam, passei a gostar de história.
Não sei se foi a 23 de Março de 1235, não interessa muito. Sei que foi antes de C e depois de A que B ocorreu, em mil duzentos e qualquer coisa. e isso sim, isso é o importante, o encadeamento e não a data em si mesmo.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A verdadeira verdade

Vivemos num mundo onde cada vez mais coisas do nosso dia a dia são substituídas por dispositivos electrónicos.
Mas a grande verdade é que há alguns objectos clássicos, que até podem estar a mudar, mas que terão sempre muito mais funcionalidade do que poderá ter o seu equivalente electrónico.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Memórias às quintas

Bem, afinal bloggar é como as cerejas, quando se puxa uma...
Aproveito para não vos privar da minha rubrica das quintas, apesar que não vou deixar muita descrição.
Quem se lembra de Peter Gabriel?
Eu era fã desta música!!!
Mato dois coelhos numa cajadada com o vídeo seguinte, já que aproveito para partilhar convosco algo a que achei piada.
E já agora, talvez amanhã, talvez na próxima sexta, teremos uma rubrica nova!
Querem saber já ou preferem que vos faça água na boca?!

Pedido de desculpas

Peço desculpas aos meus leitores, mas hoje não está fácil bloggar, nem tem sido facil nesta semana que passou, uma vez que aproveitei as férias para ganhar mais uns trocos, mas com horários em turnos 24/7 que me baralham todo.
Afinal de contas, o trabalho, como em qualquer mercado, é um produto que nem toda a gente procura, ou que não serve a todos.
Contudo, tal como qualquer produto, tem certos clientes regulares.
Neste nosso país, muita gente olha para cada oferta de trabalho a pensar se vale a pena a trabalheira, se não ganham mais noutro sitio qualquer ou até mesmo sem fazer nada, se o trabalho lhes agrada ou não.
Não olham a pensar se tem as competências mínimas para o realizar, chegando até a mentir nos respectivos Currículos, só porque é um trabalho que paga bem e sem chatices.
Contrariamente ao que alguém um dia me disse de que o trabalho não me assustava, o que me assustava era ter de trabalhar, o trabalho nunca me assustou, ter de trabalhar, ainda menos: o que realmente me assusta é não poder trabalhar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ande de transportes, seja amigo do ambiente!

É o lema que nos tentam impingir.
Mas todos sabemos o quão penoso e incómodo é viajar neste país em transportes públicos: sempre atrasados, sempre em quantidade insuficiente, sempre com hórarios pouco apropriados ou sempre sem horário nenhum.
Um belo exemplo, foram os meus planos trocados no regresso a casa, por o autocarro habitual, nem ter aparecido na paragem nem antes, nem depois da hora a que de lá o mesmo devia sair.
Quem lá ficou, acabou por apanhar o autocarro das 21h, mas o das 20:45, nem ve-lo, nem uma explicação, nem um pedido de desculpas.
Nesta terra, um conjunto de autocarros com quase 20 anos, recolhidos de uma qualquer sucata Alemã, por uma empresa cujo nome - Boa Viagem - em nada faz jus ao serviço que prestam.
A primazia do seu serviço, é evitar ao máximo qualquer carreira regular e sincronizada com a CP, para qualquer estação próxima de Alenquer: Azambuja, Carregado, Castanheira do Ribatejo.
E tudo, porque a 52€/mes de passe, ou 1,95€ por viagem para Vila Franca de Xira, é de longe mais lucrativo do que seria deixarem as pessoas na estação do Carregado.
Temos de esperar, ao frio, à chuva ou no meio de um calor abrasador, em paragens que não têm as menores condiçoes para nos abrigar dos elementos, e os mesmos chegam sempre atrasados, sem qualquer justificação, sem qualquer pedido de desculpas.
Mas se por acaso o comboio se atrasar um minuto, e formos a correr para o autocarro que se encontra a 5 metros da paragem, há condutores que em vez de abrirem a porta, ainda param somente para baterem no relógio e nos dizerem, connosco à porta da viatura, que têm um horário a cumprir e não nos podem abrir a porta.
Ou casos como um outro que estava eu a preparar-me para entrar no autocarro, olho para o lado para dizer adeus à minha Flor, e o estupor arranca com o autocarro, preparando-se para fechar a porta.
Quando questionado, responde-me com ar de gozo que tinha um horário a cumprir.
Perdeu o sorriso na cara, quando lhe disse que assim sendo, eu teria uma reclamação contra ele a cumprir.
Por vezes pergunto-me se fiz mal não ter perdido preciosos minutos da minha vida a reclamar contra o homem, e depois, contra a empresa.
Sim, contra o homem porque a empresa que o emprega não é responsável pelas palavras nem pela atitude dele.
Depois contra a empresa, por tudo o que já havia acontecido noutras ocasiões.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Memórias às quintas




Hoje trago-vos Fleetwood Mac, um dos meus grupos favoritos.
Man of the World, foi composta por Peter Green, guitarrista e vocalista da banda, tendo sido gravada em 1969.
A letra retrata a história de um homem que tem tudo, excepto a companhia da mulher que tanto ama, tornando-se uma pessoa deprimida e frustrada.

sábado, 28 de novembro de 2009

Finalmente!

Dou os meus parabéns à RTP, que apesar de ser um canal estatal, fez algo que à muito não via e que todos os outros deviam ter vergonha!
Já tinham sido pioneiros ao passar Dexter, uma das minhas séries favoritas no canal 2, apesar de a mesma já se encontrar na 3ª temporada, quando a descobriram, mas mesmo assim, muito bom terem-na passado.
A isso, podemos juntar ainda o facto de passarem os grandes sucessos das séries internacionais.
Agora fiquei muito feliz com o arrojo que anunciaram: V - o regresso às tardes de domingo do canal 1, três semanas após a estreia na ABC.
Só falta agora o Flashforward e ficamos todos felizes!!!
Para quem tiver curiosidade, deixo aqui a lista de séries que neste momento sigo religiosamente, com o respectivo link para a página na epguides.com, sendo que A-Team é apenas para recordar:

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pobre Girafa...

Uma pobre girafa chegou ao jardim zoológico de Oklahoma com uma particularidade: a pobre criatura chegou lá com o pescoço neste estado:


Coitada da bichinha...
Se o zoo a tivesse comprado na Amazon, tinha direito à troca ou a um reembolso, mas pelos vistos não foi o que aconteceu.
A DHL nega a responsabilidade, atirando a culpa para o pessoal de handeling que forçou a colocação de uma caixa mesmo por cima da caixa da girafa.
O pessoal dos correios foi também responsabilizado, mas as suspeitas recaem sobre a alfandega, onde o a caixa do animal aparentemente, foi armazenada sem cuidado nenhum, debaixo de um blindado encomendado para proteger o presidente dos estados unidos.

Acima de tudo, descansem, Amali, o nome com que baptizaram a pobre criatura está bem, não tem dores, e anda perfeitamente normal pelo zoo fora, cativando o olhar de pena e comédia dos tratadores, e observando o mundo por um novo ângulo.
Apesar da enorme vontade de uma nova carreira no estrelato em Madagascar 3, Amali foi impedida de se exibir publicamente pelos funcionários do zoo, já que estes teriam imensas dificuldades em explicar ao público como raio é que deixaram a criatura entalada entre caixas no avião.

A pistola de água

Confesso que este post pode parecer um pouco machista, mas a verdade é que os homens trazem de origem um brinquedinho muito divertido.
De facto, aprendemos desde cedo a diversão que é urinar, e apesar de ainda haver muitos que apesar da avançada idade, ainda não dominarem o uso da ferramenta, falhando o alvo a torto e a direito, espalhando a sua excreção pelas bordas do urinol, ou até mesmo da sanita (situação deveras incómoda, reconheço), viemos ao mundo equipados com um brinquedo - uma pequena e divertida pistolinha de água - e aproveitamos sempre para brincar com ela, cada vez que vamos urinar.
Fazemos pontaria ao que estiver no fundo do alvo, disparamos.
Desenhamos letras e outras coisas, com o jacto amarelecido, e sorrimos deliciados, não só pelo prazer da libertação de líquidos, mas também pelo prazer da brincadeira.
Digam o que disserem, somos de facto umas crianças, mas há lá coisa mais divertida?!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Memórias às quintas - especial

Bem, hoje estou inspirado!!!



Trouxe-vos uma música que desde que me cruzou os ouvidos, repeti vezes e vezes sem conta, até chegar a casa: Focus - Hocus Pocus.
Aqui temos a interpretação ao vivo em 1973, mas esta canção nasceu em 1971 pela mão do guitarrista Jan Akkerman e do flautista/teclista Thijs van Leer.
Alternando entre poderosos acordes de rock e variados solos, tocados a diversas velocidades, esta composição leva-nos por um mundo musical de sonho!
De facto, quando esta música saiu, não se ouvia mais nada a não ser "Dark Side of the Moon" dos Pink Floyd, o que terá ocultado um pouco o brilho desta fabulosa composição, mas estávamos na época de temas imortais, que para sempre marcarão o panorama artístico.

Até me esqueço de mudar o óleo!!!

Pois é, hoje, eu e a minha florzinha linda, assistimos a algo inédito, algo que nunca pensaríamos.
E reforço desde já que não fui o único a presenciar tamanha cena, para que nem se atrevam a pensar que estou maluco.
O que hoje vimos, foi um senhor a empurrar um BMW série 3, M3!!!!
A sério, não estou a brincar!
Um BMW, rua fora!!!
Eu sei que é impossível, mas foi o que os meus olhos e os da minha doçura viram!!!
Palavra de honra!
Se calhar, não era bem um BMW, se calhar era uma Renault 4L com uma carcaça de BMW M3.
Isso agora andam aí umas falcatruas chinesas, quem sabe?
Afinal de contas, como dizia um ex-vizinho meu em relação a carros como o Mercedes 190D, ou um BMW Série 3 ou 5: "Isto é tão bom, que eu às vezes, até me esqueço de mudar o óleo!!!".
Se calhar, este esqueceu-se vezes demais... boa?!

Memórias às quintas



Nesta memória, trago-vos uma música de Chopin, interpretada pelo virtuoso pianista e compositor, Sergei Vasilievich Rachmaninoff.
Nesta interpretação, Rachmaninoff presenteia-nos com a sua visão do Nocturno Op. 9, número 2 em mi maior de Frédéric Chopin.

Memórias às quintas

Hoje trago-vos o original, o único e como tal, o melhor: Irene Cara - Fame



Escrita por Michael Gore e Dean Pitchfor, esta música foi lançada em 1980, acompanhando o filme original e a série, sendo interpretada pela actriz do filme Irene Cara, onde desempenhava o papel de Coco Hernandez.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Também dos fracos, reza a história

Pois é, foi a minha vez de ir abaixo.
Uma porcariazinha de uma inflamação na garganta...
Ainda por cima, desde que comecei a tomar o anti-biótico que cada vez que ligo a TV aparece um passarão amarelo de um tal de continente ou uma inestética hipopótama rosa, ao som de buraca barulho sistema...
Grande mocada que isto dá!!!!
Até final desta semana, vou ter de engolir comprimidos que mais parecem supositórios (não, não me enganei, está lá escrito explicitamente que é "via oral").
Vamos a ver se compenso a minha ausência com os próximos posts, virtude da minha incansável, mas muito dorida mente.
Quem aqui quiser chamar-lhe retorcida está totalmente à vontade, mas só enquanto o antibiótico durar... são 16 para tomar de 12 em 12 horas, alguém é servido?!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Memórias às quintas

Na edição de hoje, uma edição constipada, trago-vos Pink Floyd - Welcome to the Machine, a segunda faixa do album Wish You Were Here, lançado em Setembro de 1975.
Welcome to the Machine, foi escrita por Roger Waters com a voz de David Gilmour.



Esta música reflecte a visão da banda contra a industria da música e contra a industrialização em geral, um mundo onde um rapaz rebelde se prepara para entrar, um mundo que o modificará para sempre, dado que a sua rebeldia havia sido ditada precisamente por essa industria, por forma a torna-lo cativo da maquina.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quem não tem mais nada para fazer...

Decididamente, a tradição já não é o que era...
Depois desta notícia, fiquei a pensar que há pessoas com demasiado tempo livre nas mãos e demasiada terra no nosso país para ser cavada...
Não sou contra a Água Benta, apesar de... enfim, deixemos a minha discussão teológica de parte.
Acho no entanto que o referido dispositivo é ele próprio um sacrilégio para qualquer crente uma vez que a Água Benta, deve ser administrada exclusivamente por um mensageiro do Senhor, devidamente credenciado, avaliador do perdão Dele sobre o homem, e não por um qualquer plastificado e impessoal dispositivo electrónico!
A desculpa, ainda por cima é boa...
A Água Benta, correndo livre e pura na sua respectiva pia, era um foco de infecção.
Mas toda a gente carregar no botão para receber a respectiva dose impessoal de Água devidamente Purificada pela vontade de Nosso Senhor, Piedoso e Misericordioso... pergunto-me então duas coisas: a) não é o próprio botão em si a fonte de propagação? b) se a Água Benta é Pura e eficiente no combate ao vírus H1N1 (e aos outros todos, bons e maus...) dentro de tal aparelho... Não era igualmente eficiente na sua respectiva, benzida, autorizada e Purgada pelos desígnios do Senhor, pia?!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Memórias às quintas - Especial

Estava em 1989. Tinha 10 anos e morava no Algueirão, perto de Sintra.
A 9 de Novembro, ligava a televisão e uma bomba deparava-se perante os meus pequenos olhos.
Um Muro caia.
Não por causa da sua má construção, não por causa de um qualquer acidente.
Era uma queda deliberada, um conjunto de pessoas que punha término a um conceito que separou vidas, um Muro que dividiu famílias, um Muro contra a dignidade.
Terá servido para alguma coisa?
Terá sido justo?
Seria realmente necessário?
Hoje comemoram-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim.
Não podia deixar passar a ocasião sem referir o álbum que mais me marcou até hoje, e o vídeo que me tornou fã dos Pink Floyd.
O concerto ao vivo em Berlim, onde desde o início,  crianças e adultos constroem um enorme muro com blocos de esferovite ao longo do concerto, ouvindo-se temas como o famoso "The Wall", "Confortably Numb", etc...

Deixo-vos ficar aqui o excerto que me marcou, o final do concerto.
Os mais apressados podem saltar para os 6:35.

domingo, 8 de novembro de 2009

O Telejornal ao Domingo!

Gosto do Telejornal da uma, ao Domingo.
Gosto de sentir uma certa dose de ignorância durante a semana, olhando apenas para os cabeçalhos, desenvolvendo o assunto, caso seja algo que me desperte à atenção.
Mas nada tira a magia do Telejornal da uma, em qualquer canal...
Nada como receber uma injecção condensada das desgraças da semana, e depois as noticias que não interessam a ninguém!
A condensação do que encheu telejornais ao longo dos 5 dias úteis, mais o 6º de descanso (para alguns), evita a brutal perda de cerca de 15 minutos por cada um desses dias, e é informação mais fidedigna, sem cortes nem desmentidos.
Se morreram 5 pessoas, não morreram 4 e 8 ao mesmo tempo: morreram mesmo 5, contrariando as noticias semanais, com a vantagem de todos os canais concordarem num número exacto!
Viva o telejornal de Domingo, viva!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O sexagésimo!

Ora nem mais.
Sexta feira, dia 6 (hoje, para os mais distraídos) deixo-vos aqui o Sexagésimo post.
Confesso que não pensei chegar tão longe tão depressa, mas tenho-me divertido a partilhar parte do que me vai na mona convosco.
Por vezes falta-me paciência ou concentração suficiente para rebuscar no meu íntimo intelectual a tão esperada inspiração artística que todos vós procuram aqui encontrar.
Por vezes tou c'a preguiça e nem sei como puxar pelo miolo.
Mas acima de tudo, neste blog, sou eu, somente eu, e acima de tudo, eu próprio.
E ás vezes também sou eu, o outro eu.
Mas bom, bom, bom, é quando somos nós para vocês!
Mas todos nós somos apenas eu. Ou eu...
De todos nós digo, eu, o nosso, perdão, meu, muito obrigado por terem paciência para nos, desculpem, me, aturarem!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Memórias às quintas



Em 1976, Peter Frampton lançava no seu álbum ao vivo Framptom Comes Alive, o single que se viria a tornar um marco na sua obra, apesar deste originalmente ter sido publicado em 1973 no álbum Framptom's Camel, tendo reinado até 1998 como álbum ao vivo mais vendido de sempre.
Este live foi gravado na Universidade Estatal do New York's Plattsburgh Field House, sendo que a música retratava o acordar com ressaca e foi escrito por Peter Frampton, Mick Gallagher, Rick Wills e John Siomos

Memórias às quintas


Decorria o ano de 1977 quando os Cheap Trick lançaram o album In Color, muito embora a versão mais famosa do seu maior sucesso - I Want You to Want Me - só se ter tornado número um mundial em 1979, sendo o seu single mais vendido, atingindo a categoria de disco de ouro com a versão ao vivo gravada no Nippon Budokan em abril de 1978, o album mais popular do grupo.
Escrita por Rick Nielsen. foi alvo de variadas covers, como as de Chris Isaak ou de Lindsay Lohan.

Em seguida, deixo a cover que mais em encantou, pela artista canadiana Damhnait Doyle, boa para embalar bebés também!



Letra:

I want you to want me
I need you to need me
I'd love you to love me
I'm beggin' you to beg me

I want you to want me
I need you to need me
I'd love you to love me

I'll shine up the old brown shoes,
Put on a brand-new shirt
I'll get home early from work
If you say that you love me

Didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Ohh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Feelin' all alone without a friend, you know you feel like dyin'
Ohh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?

I want you to want me
I need you to need me
I'd love you to love me
I'm beggin' you to beg me

I'll shine up the old brown shoes
Put on a brand-new shirt
I'll get home early from work
If you say that you love me

Didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Ohh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Feelin' all alone without a friend, you know you feel like dyin'
Ohh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Ohh

Feelin' all alone without a friend, you know you feel like dyin'
Ohh, didn't I, didn't I, didn't I see you cryin'?
Ohh

I want you to want me
I need you to need me
I'd love you to love me
I'm beggin' you to beg me

I want you to want me
I want you to want me
I want you to want me

----------------------------------------------------

Eu quero que me queiras
Eu preciso que precises de mim
Amava que me amasses
Imploro que me implores
Eu quero que me queiras
Eu preciso que precises de mim
Amava que me amasses

Puxarei o lustro aos velhos sapatos castanhos
Vestirei uma t-shirt nova
Sairei cedo do trabalho
Se disseres que me amas

Não te vi a chorar?
Oh, não te vi a chorar?
Sentindo-te sozinha sem um amigo, sabes que te sentes com vontade de morrer
Oh, não te vi a chorar?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fantástico!!!

O meu lema: Aprender até morrer.
Aprendam como se abre uma garrafa de vinho sem o respectivo saca-rolhas!



O principio é simples: na realidade não é forçoso usar um sapato, apesar que convenhamos, até facilita o trabalho. O que acontece na garrafa, é exactamente o mesmo que quando damos uma pancada seca no fundo de uma garrafa de nectar.
Com a inércia que o liquido adquiriu, a travagem brusca do recipiente impulsiona todo o seu conteúdo violentamente contra o fundo da rolha, forçando-a a sair.
Genial, hein?

Actualizando o Sistema

Depois da frenética semana em que lançaram a actualização do Windows para a versão 7, e do Ubuntu para a versão 9.10 Karmic Koala, chega a hora de actualizar para muita gente.

Para mim, foi passar de Ubuntu 9.04 Jaunty Jackalope para 9.10 Karmic Koala (não me perguntem o raio dos nomes... até eu por vezes me confundo quando quero saber a minha versão nos repositórios...).

Como em quase todas as actualizações, desta feita não correu muito limpo para mim.
Começou pela habitual dor de cabeça para pôr a placa gráfica a bombar direito, por causa da habitual actualização do Kernel do sistema.
Depois, as diversas tentativas para iniciar o sistema, verificando-se melhoras significativas entre reinícios.
Finalmente, fui afectado por três bugs.
Mas desengane-se quem olha para este artigo e pensa que estou a dizer mal...
Nada disso... serve apenas para reforçar um conceito.
A cada reboot a estabilidade melhorava porque o próprio sistema foi aprendendo consigo mesmo, onde estava a ter problemas.
E três dias depois de ter reportados os bugs indicados, surge uma actualização para os pacotes afectados, que corrige essas anomalias.
E isto só é possível na grande comunidade de software livre, que é o Unix, no seu mais actual e divulgado sistema Linux.
Nesta comunidade há sempre alguém disposto a estabilizar o sistema a troco de absolutamente nada.
Cada actualização de segurança é publicada num máximo de três dias após ter sido detectada, e em poucas horas a maioria das máquinas passa a estar invulnerável a essa ameaça.
No sistema da concorrência, sabemos lá onde vão parar os nossos relatórios de erros, e correcções? No mínimo ao fim de dois meses... e se você um problema no sistema operativo, a solução é... comprar um novo computador e um serviço de suporte da Microsoft onde nos indicarão que temos de voltar a comprar outro computador novo, porque o que acabámos de comprar... tem um bit a menos que a mais recente tecnologia de ponta, não permitindo instalar a versão que corrige todos os erros anteriores...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Que desperdício!


Bem, ao que parece neste armazém de vodka na Rússia, um trabalhador ao operar uma empilhadora, destruiu cerca de 170.000€ de tão cara bebida em poucos segundos...
Qualquer um dos trabalhadores saiu ileso do acidente.
Cortesia de English Russia.

domingo, 1 de novembro de 2009

Pão por deus.

No dia em que as minhas campainhas (a da porta do prédio e a da porta da casa) parecem rebentar, com massivas movimentações escada acima, escada abaixo, percorrendo cada botoneira em cada porta, finalmente tive um minutinho de sossego para mudar de template.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os comentários estão de volta!!!

Usem e abusem!!!

Marketing Creativo

Se a associação de defesa dos animais descobre esta...

Memórias às quintas

Esta era para ontem...
Mas não interessa, está aqui agora!
Quem não se lembra desta?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ora bolas...

Acabo de descobrir que tenho os comentários estragados...
Ora bolas!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Croissant bicudo!

Hoje, armado em guloso, pedi um delicioso croissant com doce de ovo.
Estava muito bom, devo adiantar.
Contudo, apreciem só a forma caricata do mesmo...


Depois, o bicharoco ficou assim...

Hum, delicioso!!!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Música nacional, da boa!

Deixo-vos aqui um par de músicas encantadoras.



E esta para ti, doce flor!

Estou a ficar velho...

Lembram-se de expressões como "tchinapá", "roscanhofanhof", "buéréré", "baril"...?
Pois é, dei por mim a pensar nessas coisas e como a maralha, os putos, os miudos de hoje, não só desconhecem as expressões como usam algumas altamente imperceptíveis, marcadamente importadas...
Ouvi-los, por vezes, parece estar a ouvir alguém falar apaixonadamente sobre surf...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O cubo ao cubo!

Bem... o famoso cubo neste caso, é simplesmente o de Rubik.
Um puzzle para todos, divertimento para alguns, voltas no estômago e alguma frustração para mim.
Foi divertido durante umas horas, enquanto o conseguia resolver.
Foi divertido até aquele momento em que o meu pai achou imensa piada em o baralhar sem solução possível...
Foram voltas e voltas, sem parar... (onde já ouvi isto? fica para quinta feira! ;) )
Acabei com um organizado caos de quadradinhos e cores nas mãos.
Quanto mais voltara, mais revoltava.
Quanto mais virava, mais revirava.
Claro que a tenacidade e a persistência lá me iam fazendo girar um bocadinho de cada vez.
Sei agora, que a solução passa por ter ordem e método, girar sempre no mesmo sentido, compor uma cor de cada vez em movimentos precisos...
Mas isso é agora!!!
Mas atenção!!!! Eu resolvi o cubo! Não da maneira standard e não da maneira mais comum... mas o objectivo era resolver, ter as cores todas juntas e assim ficou.
Muita gente forçou as peças a separarem-se, sempre de forma eterna, atirando o dito cujo ao chão ou de uma ou outra forma igualmente destruidora.
Mas um grupo mais restrito como eu, limitou-se a... arrancar os autocolantes e cola-los no sitio certo!!!!
Mas uma coisa eu aprendi na vida: nem sempre interessa realmente como se chega ao resultado. Basta que se chegue (please, as discussões de ética e moral não são para aqui chamadas, porque apesar da afirmação, considero sempre sem atropelar os outros, contrariamente ao comum do ser humano...)!!
Mas isso será uma história para outro dia, talvez.
Hoje venho trazer-vos alguém que na realidade... ainda menos tinha que fazer que nós nesses tempos...
Não deixa de ser um génio, mas sinceramente...? Haja paxorra!!!

Não me apetece escrever hoje.

É verdade.
Hoje não me apetece escrever.
Tenho dias que chego a casa com a cabeça completamente desfeita em água, sem qualquer ideia sobre o que escrever, se grande vontade de martelar cada solitária tecla, agrupando cada letra no meu ecrã, para que depois vocês as leiam todas juntas, ficando a conhecer as minhas palavras, as minhas ideias, os meus pensamentos, os meus risos, os meus desatinos, a minha inconformidade com algumas coisas.
Vou lendo as notícias, estupidifcando frente à televisão, tentando pensar o menos possível.
Dou por mim, sonhando com tempos que virão, imaginando como será, mas sempre com consciência que só saberei como é depois de lá chegar, e com consciência que não será exactamente como no meu sonho, mas melhor, porque será real!

domingo, 25 de outubro de 2009

A paranóia do número 7...

Depois do malogrado número 6, o famoso Windows Vista (também mundialmente conhecido como Windows ME2), a Microsoft decidiu tentar convencer o mundo que o seu novo produto era simplesmente fanbulástico, o único que o mundo necessita para ser totalmente monopolizado!
O mais giro, é que as pessoas gostam de ser monopolizadas, para depois terem um pretexto para se queixarem.
Para tal, a Microsoft lançou festas, barraquinhas do outro lado da rua, frente ao edifício onde se realizava uma convenção de Linux (o mais cómico é só se ter vendido uma cópia, e Linus Torvalds ter aproveitado para parodiar o evento...) e para cúmulo dos cúmulos, em parceria com a Burger King, um Windows 7 Burger (confesso que perdi o apetite)...
Mas não tardou a descobrirem-se as limitações de tal hambúrguer, desde a limitação à região do Japão, até à falta de componentes essenciais e ou opcionais, bem como um elevado preço.
Por isso, um hacker resolveu desbloquear esta hamburger para o resto do mundo, adicionando componentes em falta sem absolutamente custo adicional, permitindo que corra em qualquer sistema e a metade do preço!
Já eu, devo ser vegetariano ou suficientemente equilibrado, porque estou mortinho pelo dia 29, dia em que ao ligar o PC, este me pergunta se eu desejo fazer upgrade (totalmente grátis) da versão Ubuntu 9.04 para a versão 9.10.

A crise das mudanças de hora...

O ser humano tem uma natural tendência para pautar a mudança com a inércia.
Neste caso, falo de uma simples criação humana: a mudança de hora.
Eu pessoalmente não sou fã do evento. Mas também não consigo compreender a confusão que isso faz na cabeça das pessoas.
Dormi as mesmas horas, almoço às mesmas horas, tudo igual, a como se nada tivesse acontecido.
Contudo, muita gente tem a mania de nesta ocasião se aproveitar de duas coisas.
Comecemos pelas perguntas estúpidas no trabalho: "segunda feira entro a que horas? às 9 porque estaria às 8 e a hora atrasou?" - não, idiota, continuas a entrar às 8... duh!
Depois são as pessoas para combinar coisas na véspera (felizmente, este ano não foi o caso!): "Amanhã almoçamos às 13h de amanhã, 14h de hoje." - não, continuamos a almoçar às 13h de amanhã, porque se fosse para almoçar hoje...
Finalmente temos aqueles que vivem agarrados ao passado: "ontem a esta hora eram duas da tarde!" - não... a esta hora era exactamente a mesma hora...
É certo e sabido que pelo menos neste país, as pessoas vêem as coisas conforme a sua futilidade e o seu umbigo. Tudo serve para gerar barulho e desordem. Invertem-se papéis, dando-se importância ao que não merece, deixando para trás o que é realmente importante: prioriza-se o momento em vez da medida correcta e precisa da hora.
Só ainda não consegui perceber porquê, quais os interesses ocultos nessa ordem de ideias...
Afinal, de contas, as 13h de hoje, são as mesmas 13h de ontem, independentemente de onde possa estar o sol, porque aí, se medirem bem a coisa, afinal sim, há uma discrepância, já que o sol não divide o dia em 24h.
É a velha questão: O que pesa mais? 1Kg de penas e 1Kg de chumbo?

sábado, 24 de outubro de 2009

Fábula de toda a gente e ninguém

Andava ninguém, pelos campos fora, atrás de toda a gente, e toda a gente andava assustada com ninguém.
Corriam, desalmados pelas suas vidas, cegos e sedentos de chegarem a algures seguro, sabe-se lá onde.
Ninguém procurava por todo o lado, farejando o rasto de toda a gente, porque ninguém queria saber onde estavam.
Ninguém era um santo, normalmente, mas um dia cansou-se de ter toda a gente a chateá-lo por tudo e por nada. Toda a gente passava a vida a meterem o nariz na vida de ninguém, e toda a gente tinha uma opinião sobre ninguém.
Ninguém, estava cansado de toda a gente, queria apenas assusta-los para que nunca mais o viessem chatear.
Mas apesar de toda a gente estar assustada, toda a gente se começou a juntar de novo e começaram a estabelecer um plano para caçar ninguém.
Estavam aborrecidos sem ninguém a quem chatear, sem ninguém em quem espiar, sem ninguém de quem dizer mal... Toda a gente era infeliz, sem se meter na vida de ninguém.
Foi então, numa bela manhã que toda a gente invadiu a casa de ninguém: isso pelo menos daria uma história fantástica para toda a gente contar!
No inicio ninguém gostou da visita, mas toda a gente depressa começou a impor a sua vontade e a dar ordens.
Foi quando toda a gente partiu uma bela jarra de ninguém, que o caos se instaurou, ninguém gritou e a fúria assolou o rosto de ninguém, desatando toda a gente a fugir, e ninguém atrás de toda a gente.
Ninguém finalmente mais calmo, encontrou toda a gente e pediu humildemente a toda a gente que lhe pagasse uma jarra nova.
Toda a gente, refeita do susto, apercebem-se do momento de fraqueza de ninguém, e crescendo em torno de toda a gente, num ímpeto de arrogância, desdenham de ninguém.
E assim ninguém, regressou a lado nenhum, continuando a viver os seus dias como chacota de toda a gente, até que toda a gente envelheceu e desapareceu, e ninguém sentiu a falta de toda a gente.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vou ser polémico...

Vou ser polémico:
Para que quer um Base Jumper um capacete?
Para no caso de o para-quedas não abrir, não magoar a cabeça ao bater no chão?
Deixo-vos este pensamento e aceito sugestões!
(ps, a foto é linda, amava fazer o mesmo!)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Memórias às quintas

Hoje trago-vos nas nossas memórias os The Guess Who, cujo tema ajudou a lançar Lenny Kravitz: American Woman.

Do álbum com o mesmo nome, este tema foi lançado em Março de 1970 e a sua letra foi erradamente considerada como sendo chauvinista, tendo gerado polémica e sido alvo de debate em todos os Estados Unidos.
Em Junho de 1999, Lenny reeditava esta música no seu álbum 5, tendo sido também banda sonora do filme "Austin Powers - The Spy Who Shegged Me" (O Espião Irresistível).

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estou molhado...

Foi inevitável, estou todo molhado.
Confesso que já tinha saudades de uma chuva assim, mas sempre dentro do conforto e da protecção de casa, enquanto a água se mantém lá fora, separados por cimento, madeiras ou aluminio e vidro, cada um no seu mundo, olhando para o mundo do outro.
Os rios de água a galgarem-me os sapatos e as calças, os carros a levantarem tsunamis do asfalto, o constante gotejar do tecto do autocarro, as entradas e saídas dos transportes, onde um correcto timming entre fechar o guardachuva e atravessar a porta é essencial para não nos molharmos ou fazermos figura de palhaços é essencial, isso eu dispenso!
Agora, o som da madeira seca a crepitar na lareira, elevando a temperatura, o excesso de tempo livre nas mãos e aquele abraço doce da minha Flor, enquanto lá fora a água corre furiosamente contra o chão, como se decidida a muda-lo de sitio, isso sim, gosto imenso!
E se pensarmos bem, cada gota não faz milagre, mas todas juntas parecem ter mesmo esse objectivo e a seu tempo, após uma fantástica e talvez mesquinha persistencia, conseguem mesmo mudar o chão de sitio!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Precisão...

Deixo-vos uma pérola da precisão jornalística...
Costumo apanhar destas nas feeds RSS quer do Correio da Manhã, quer do Publico.pt.
Por acaso na TSF não me recordo de nenhuma... Porque será?!


sábado, 17 de outubro de 2009

Tanta doçura afinal são diabetes...

Está establecido e pelo spot que acabei de assistir, o mau gosto nos anúncios do Pingo Doce veio para ficar.
Agora temos micro-anuncios popularucho-mix que começam com um idiota de boca à Manuela Moura Guedes (e se calhar, partilha com ela algo mais que apenas a boca, pelo que deu para perceber...) a explicar como se mede a taxa de doçura de um fruto e a dizer que é por isso que quando o comemos fazemos "huuuummmmmmm", trincando o lábio inferior...
Confesso que sim, há fruta que já me deu sensações próximas de um orgasmo, não pela doçura, mas pelo seu verdadeiro sabor.
Mas nem num orgasmo trinco o lábio, faço cara de parvo e digo "huuuummmmmmm"...
Para piorar, ainda acrescentam a músiquinha hit, com o referão distanciador da campanha e pessoas em gesto confessamente offensivo e como tal obsceno.
Vá lá, pelo menos mantiveram o voz off, mais a sua voz quente e reconfortante.
Será que ele deixou de saber ler em Português para não ser possível voltar ao modelo antigo cheio de receitas e sabores?!

Sobre o Bom Senso

O Bom Senso, pode sofrer um défice - pode haver falta de bom senso - mas nunca um excesso.
Se algo corre mal por excesso de Bom Senso, então na realidade não foi um excesso mas sim, um défice!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Memórias às quintas

Oh bolas...
Ia-me esquecendo da nossa querida rúbrica...
Bem, aqui está ela.
Hoje (quinta feira) recordamos o grande Peter Sellers no filme Dr. Strangelove or How I Stopped Worrying and Love The Bomb (Doutor Estranhoamor ou como deixei de me preocupar e passei a amar a Bomba).

Na excerto que vos deixei, Dr. Strangelove explica o seu plano para sobreviverem caso exista um ataque nuclear, impedindo assim o extermínio total da raça humana.

790
01:24:04,000 --> 01:24:10,439
Há uma hipótese de preservar
um núcleo de espécimes humanos.


791
01:24:10,600 --> 01:24:13,194
Seria bastante fácil.

792
01:24:15,520 --> 01:24:20,469
No fundo de alguns
dos mais profundos poços de minas.

793
01:24:20,640 --> 01:24:25,191
A radioactividade não penetraria
numa mina a milhares de metros.

794
01:24:25,360 --> 01:24:31,549
Em pouco tempo, far-se-iam
melhoramentos a nível habitacional.

795
01:24:31,720 --> 01:24:36,635
- Quanto tempo ficaríamos lá?
- Ora deixa lá ver...

796
01:24:37,760 --> 01:24:40,558
Cloro de cobalto G...

797
01:24:50,600 --> 01:24:53,956
Uma meia-vida radioactiva de...

798
01:24:55,960 --> 01:25:01,080
Possivelmente 100 anos.

799
01:25:02,560 --> 01:25:06,439
As pessoas aguentariam
100 anos lá em baixo?

800
01:25:06,640 --> 01:25:11,077
Não seria difícil, mein Fuhrer...
Reactores...

801
01:25:11,280 --> 01:25:16,957
...Sr.. Presidente. Os reactores
nucleares dariam energia sempre.

802
01:25:17,120 --> 01:25:19,873
As estufas teriam plantas.

803
01:25:20,080 --> 01:25:22,753
Os animais poderiam ser criados
e matados.

804
01:25:23,600 --> 01:25:27,513
Teria de ser feita uma rápida
avaliação das minas disponíveis.

805
01:25:27,880 --> 01:25:34,877
Creio que haveria espaço para várias
centenas de milhar de pessoas.

806
01:25:35,400 --> 01:25:40,758
Detestaria ter de decidir
quem fica cá em cima e quem desce.

807
01:25:40,920 --> 01:25:47,393
Isso seria facilmente realizável
com um computador.

808
01:25:47,560 --> 01:25:54,557
Poderia aceitar factores
de idade, saúde, fertilidade,

809
01:25:54,720 --> 01:25:58,315
inteligência e um apanhado
de talentos necessários.

810
01:25:58,760 --> 01:26:04,357
Seria vital que se incluíssem
membros do governo e militares,

811
01:26:04,520 --> 01:26:09,071
para conferirem os princípios
exigidos de liderança e tradição.

812
01:26:14,840 --> 01:26:20,517
Reproduzir-se-iam prodigiosamente,
tendo pouco mais que fazer.

813
01:26:21,960 --> 01:26:28,957
Com uma razão de
dez mulheres para cada homem...

814
01:26:29,120 --> 01:26:35,639
atingiriam o actual produto
nacional bruto dentro de 20 anos.

815
01:26:36,880 --> 01:26:42,716
Esse núcleo de sobreviventes
não se sentiria tão amargurado...

816
01:26:42,880 --> 01:26:47,908
a ponto de desejar a morte
e não querer continuar a viver?

817
01:26:48,080 --> 01:26:51,072
Não, senhor... Com licença.

818
01:26:59,600 --> 01:27:03,593
Quando entrarem na mina,
toda a gente ainda estará viva.

819
01:27:03,760 --> 01:27:09,949
Não haverá recordações chocantes,
apenas a sensação de nostalgia.

820
01:27:10,120 --> 01:27:16,355
E um espírito de curiosidade
pela aventura que os espera.

821
01:27:31,920 --> 01:27:33,319
Doutor...

822
01:27:36,080 --> 01:27:41,473
Falou numa razão
de dez mulheres para cada homem.

823
01:27:41,680 --> 01:27:48,518
Iríamos abandonar
as relações sexuais monogâmicas?

824
01:27:48,680 --> 01:27:50,875
No que respeita aos homens?

825
01:27:51,640 --> 01:27:58,159
Infelizmente, terá de fazer-se
o sacrifício pelo futuro da raça.

826
01:27:58,320 --> 01:28:04,031
Dado que o homem terá
de fazer um serviço prodigioso...

827
01:28:04,240 --> 01:28:10,315
...a mulher terá de ser seleccionada
pelas características sexuais,

828
01:28:10,480 --> 01:28:13,950
as quais terão de ser de natureza
altamente estimulante.

829
01:28:14,160 --> 01:28:20,110
- Que ideia espantosa.
- Obrigado.

830
01:28:20,760 --> 01:28:23,797
Devíamos ver isso
do ponto de vista militar.

831
01:28:25,960 --> 01:28:29,919
Imaginando que os russos
escondiam umas bombas e nós não.

832
01:28:30,080 --> 01:28:34,358
- Daqui a 100 anos mandavam eles.
- Concordo, Sr.. Presidente.

833
01:28:34,520 --> 01:28:38,513
Podiam até tentar ocupar
os espaços nos poços das minas.

834
01:28:38,680 --> 01:28:45,153
Seria ingenuidade imaginar que
isso alteraria a política soviética.

835
01:28:45,360 --> 01:28:50,480
Temos de estar cada vez mais alerta
para evitar que nos controlem.

836
01:28:50,640 --> 01:28:55,555
Se eles se reproduzirem mais do
que nós, serão em maior número!

837
01:28:55,720 --> 01:28:59,554
Sr. Presidente, não podemos
permitir um abismo de minas!

838
01:28:59,760 --> 01:29:05,357
Eu tenho um plano...

839
01:29:05,520 --> 01:29:10,116
Mein Fuhrer, consigo andar!

Neste filme, Stanley Kubrik convida Peter Sellers a representar 3 das personagens do argumento deste filme, onde se aborda de uma forma satírica a problemática da sexualidade e da bomba atómica
Pessoalmente, a melhor cena do filme, bem como a cena final onde um piloto de um B52 danificado, monta a bomba como se fosse um cavalo, durante a sua queda livre sobre o alvo.

Afinal, era história!

A pseudo-reportagem altamente ofensiva da Maité, afinal teve mais repercursões que as que imaginávamos...

:D

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Uma boa ideia...

... por uma boa causa!!!
Pensem nisto:

terça-feira, 13 de outubro de 2009

DON'T PANIC

São muito poucas as pessoas para quem o título deste post tem algum significado.
Para essas poucas, nada do que aqui virei escrever será novidade e concordarão comigo se aqui apelar a todos aqueles a quem a frase nada significa além do que está escrito, seja na sua língua natural, seja na sua tradução literal, que não sabem o que perdem por não fazerem a menor ideia do verdadeiro sentido da frase.
Creio até, que pela mão das publicações Europa-América, esta frase foi violentamente traduzida para NÃO ENTRE EM PÂNICO ou até mesmo NÃO PANIQUE (vá, deixem lá de lado a marca dos folhados, que essa é com K).
Mas para esses que não conhecem, tomo a liberdade de explicar:
Esta frase encontra-se impressa em letras grandes e amigáveis na capa de um dispositivo que é o supra sumo da sabedoria universal, o compêndio enciclopédico que através de artigos incoerentes e anedotas humorísticas contadas na terceira pessoa, ilustra como funciona o universo para quem anda à boleia pela galáxia, tendo até, já suplantado a Grande Enciclopédia Galáctica, como repositório de toda a sabedoria, apesar de todas as omissões e da totalmente inadequada informação das suas páginas, por duas razões de enorme peso:

  1. Por ser ligeiramente mais barato
  2. Por ter as palavras atrás enumeradas impressas na capa
Esta enciclopédia é o tema fulcral, o narrador e o companheiro de viagem de cinco inacreditáveis e provavelmente improváveis personagens da cada vez mais incorrectamente chamada de trilogia, de cinco livros de The Hitchhicker's Guide to the Galaxy (HHGG ou H2G2 para os amigos), uma obra de ficção criada por Douglas Adams, lançada a 12 de Outubro de 1979 como adaptação das quatro primeiras partes da série radiofónica com o mesmo nome, do mesmo autor, iniciadas a 4 de Março de 1978.
Uma obra de ficção, infelizmente um muito desconhecida no nosso país, que teve direito a um filme um pouco pobrezinho, mal adaptado e descabido e que pode ser encontrado na nossa língua, com todos os erros derivados da tradução (não só no título...) como "À boleia pela Galáxia" quando o mesmo significa "Guia para quem anda à boleia pela Galáxia".
Um tal marco mundial, que muitas das coisas existentes, produtos até, se inspiraram nesta obra para os seus nomes, símbolos, etc, como a Babelfish, empresa de tradução online (nome, símbolo e conceito do serviço que prestam, em tudo idênticos aos da obra de ficção, excepto que o seu produto não encaixa no interior do ouvido), IBM Deep Thought e IBM Deep Blue (em homenagem ao Deep Thought), o dia da toalha a 25 de Maio (http://www.towelday.org/) e até mesmo na música dos Radiohead "Paranoid Android" em homenagem a Marvin, the Paranoid Android, ou até mesmo o programa de mensagens instantâneas Trilian (em homenagem a Trilian ou Tricia Macmilan).
Hum... Algo me diz que não acreditam ou não fazem a ideia do quão grandiosa esta obra é... é infelizmente apenas um sinal que esta obra, como tantas outras grandiosas obras, não foi convidada a entrar no nosso país, e por isso, deixo-lhes um desafio:
  • vão ao google e colem lá a seguinte frase, tal como está bastando copia-la daqui: what is the answer to life, the universe, and everything?
  • para os mais perguiçosos, carreguem aqui. Para compreenderem a resposta, sigam o 3º link, depois de confirmarem o resultado do número que a calculadora devolve.
Quem gosta de bom humor britânico, tem uma mente suficientemente aberta e, se possível, um nível de inglês aceitável, poderá passar umas belas horas envolto na mais espantosa história alguma vez escrita.

Santa Ignorância...

E anda o Portuga feito submisso a lamber o rabo a sua santidade...
Por mim, nunca mais cá punha os pés!

Se calhar, na terra dela são tão cultos que ninguém prega um número de pernas para o ar... Pelo menos, não confundimos rios com mar...
E vêm estes montes de... falar daquilo que não sabem.
Por mim, ela devia era aprender a cuspir na taça onde come, já que nem mails sabe enviar!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Memórias às quintas

Confesso que hoje não estava fácil...
Tinha algo em mente, mas varrera-se-me totalmente!!!
Felizmente lembrei-me e aqui vos deixo a memória de hoje:
Dead or Alive - You Spin Me Round - Estávamos no ano de 1985 quand os Dead or Alive resolvem lançar o album Youthquake com a versão editada desta música.
O original havia sido gravado em Novembro de 1984.
Composta e interpretada por Pete Burns, com a colaboração de Wayne Hussey, Mike Percy, Tim Lever e Steve Coy.
Chegou ao ouro com mais de 500.000 cópias vendidas.
Esta música foi também interpretada por outros artistas, como Marilin Mason, Eifel 65 servindo mesmo de rampa de lançamento de Jessica Simpson ou mais recentemente na remix dos Flo Rida que deixo em anexo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Parece impossível, mas...

Finalmente dei de caras com um site onde a palermice abunda.
Podemos mesmo dizer que extravaza, com requintes de estupidez ou de gigantesca simplicidade mental...
Não me levem a mal, adoro coisas simples, mas demasiada simplicidade.. digamos que também não!!!
Nestes casos parece, declaradamente, uma falha na disposição anatómica, onde no lugar que encerraria o cérebro, dispomos daquilo contido no abdomen inferior...
Divirtam-se com tamanho engenho!
Pronto, está arranjado! http://thereifixedit.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Foi à 40 anos...

Hoje celebram-se os 40 anos de Monty Python.


O humor britânico extravazaria fronteiras, mudando um mundo e as gerações vindoras.
Tudo começou a 5 de Outubro de 1969 e durou 45 episódios divididos em 4 séries.
Falamos de Monty Python's Flying Circus (O Circo Voador de Monty Phyton).
Mas na realidade, o fenómeno Monty Python começou antes, a 26 de Dezembro de 1967 com o espaço humorístico Do Not Ajust Your Set (DNAYS) (Não Sintonize a Sua Televisão), na BBC.
Apesar de originalmente concebido como programa infantil, algo de estranho se estava a passar, e à hora do chá, os actores que mais tarde ficaram famosos como Monty Phyton, mudaram a comédia britânica para sempre.
Eram eles Denise Coffey, David Jason, Michael Palin, Eric Idle e Terry Jones, com a especial participação musical da Bonzo Dog Doo-Dah Band que além interpretarem músicas em cada programa, também participavam nalguns sketches.
As estranhas animações que surgiam entre sketches de Flying Circus, haviam sido criadas por Terry Gilliam para o ultimo episódio de DNAYS, o qual foi para o ar a 14 de Maio de 1969.
E desde então, o mundo nunca mais foi o mesmo...
Deixo-lhes então, um breve manual de boas maneiras à mesa, com o bom humor de DNAYS, enquanto me vou divertir com o conjunto de DVD's que adquiri à uns meses e ainda não tive oportunidade de ver!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Memórias às quintas

E foi mesmo nesta quinta que hoje passa que me cruzei num certa e conhecida loja de electrodomésticos variados dali do Vasco da Gama, com um DVD em promoção, por menos de 5€.
E quem se esquece da série de televisão?
O filme original estreou a 7 de Março de 1986 nos Estados Unidos, com Christopher Lambert no papel de Connor MacLeod, um imortal nascido nas terras altas da Escócia em 1536 que batalhou ao longo dos séculos, tendo entretanto conhecido Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez, interpretado por Sean Connery, que o ensina um código de conduta que lhe permitirá sobreviver completamente incógnito ao longo do tempo.
Contudo, em 1986, na cidade de Nova York, uma grande batalha se trava, e no fim, só poderá restar um: o Imortal.
Em 92 surge a série de televisão que durou 6 anos (uma temporada por ano) onde Adrian Paul interpreta o papel de Duncan MacLeod, o Imortal e Joe Dawson o papel de seu fiel amigo Jim Byrnes.